Tribunal do Júri acolhe teses do MPTO e condena sobrinho que matou tio por causa de barulho a mais de 18 anos de prisão

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve na segunda-feira, 20, a condenação de Luiz Carlos Pires da Silva a 18 anos e 11 meses de prisão por homicídio qualificado. O crime ocorreu em janeiro do ano passado, em Barrolândia.

Conforme a denúncia, o réu matou o próprio tio, Manoel Pires da Conceição, de 82 anos de idade, porque teria sido acordado por ele. Contrariado ao ter o sono interrompido, Luiz iniciou uma discussão com a vítima que acabou sendo atingida por dois golpes de canivete na região do abdômen.

“Em seu interrogatório, o acusado confessou os fatos, aduzindo que golpeou mortalmente seu tio Manoel Pires da Conceição porque ele estava fazendo barulho e não lhe deixava dormir”, citou o MPTO na denúncia.

Anúncio no meio do texto

O MPTO sustentou a tese, acolhida pelo Tribunal de Júri, de que o assassinato ocorreu por motivo fútil — qualificando a pena do réu.

A sustentação oral, no Júri, foi feita pelo promotor de Justiça Breno de Oliveira Simonassi, membro do Núcleo do Tribunal do Júri do MPTO (MPNujuri). 

Leia também

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais