Março Lilás: LACEN-TO é referência em rastreamento do câncer de colo de útero

Março Lilás é o mês de conscientização sobre a importância de se prevenir contra o câncer do colo do útero. Para diagnóstico precoce, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) distribui para 119 municípios tocantinenses kits de coletas e o recebimento de amostras de citologia em meio líquido, com capacidade analítica de 3.500 amostras ao mês. As análises são realizadas no Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins (LACEN-TO).

O trabalho do LACEN-TO iniciou em agosto de 2022 e os exames são realizados como estratégia para identificar mulheres com maior risco de desenvolver o câncer do colo do útero, que é evitável, bem como subsidiar o seguimento das mulheres identificada com lesões de baixo ou alto grau aos serviços de referência. Desde a implantação do serviço foram realizados 26.306 exames para o rastreamento do câncer do colo do útero, dos quais 1.194 exames apresentaram algum tipo de alteração.

“Quando detectado alguma alteração acionamos as equipes para a linha de cuidado e acompanhamento das mulheres seja pela repetição do exame citopatológico ou encaminhamento para o Serviço de Referência do Colo, localizados em municípios estratégicos da Rede de Atenção à Saúde do SUS, no Tocantins”, destacou a diretora do LACEN-TO, Jucimária Dantas Galvão.

A coordenadora do Programa Estadual de Controle do Câncer do Colo de Útero e Mama/SES-TO, Fabiana Moura Mamede Alves, explica que “além dos exames para diagnóstico a SES-TO oferece apoio os municípios na organização do rastreamento das mulheres para prevenção do câncer, esse apoio é realizado através de visitas in loco nos municípios, capacitações e atualizações sobre a doença”.

Dados

A estimativa do INCA é de 17.010 novos casos para cada ano do triênio 2023-2025, sendo o terceiro mais comum entre mulheres, depois apenas de Câncer de Mama e Câncer de Cólon e reto. No Tocantins de acordo com dados do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) entre 2022 e 2023 foram diagnosticados 186 novos casos de neoplasia maligna do colo do útero.

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