Sintet convoca paralisação geral na educação nesta quarta-feira, 26
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) convoca os profissionais das redes municipais e estadual da educação pública no Tocantins para aderirem à Greve Nacional da Educação que acontece nesta quarta-feira, 26 de abril.
A greve nacional é pela aplicação do reajuste do piso salarial inicial e na carreira aos profissionais da educação, por uma aposentadoria justa e pela revogação do novo ensino médio. No Tocantins serão realizadas paralisações, atos públicos, rodas de debate e panfletagem em várias cidades. Em Palmas acontecerá um ato público na Avenida JK, com concentração às 8h próximo ao Colégio São Francisco.
A mobilização faz parte das atividades da 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública que acontece de 24 a 28 de abril organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Este ano a semana traz o tema “Soberania se faz com educação pública e participação social”. Durante esse período haverá mobilizações em todo o país e a realização de lives sobre as pautas da educação como a revogação do Novo Ensino Médio (NEM).
Na quinta-feira, 27/04, às 15 horas haverá uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa para discutir o Novo Ensino Médio. A audiência é resultado do diálogo do sindicato com o deputado estadual Marcus Marcelo que requisitou a audiência.
Na segunda-feira (24), a confederação entregou ao ministro da Educação dois abaixo-assinados, um pela revogação do NEM e outro pela imediata implementação do piso e carreira para a categoria.
O presidente do Sintet, José Roque Santiago, convoca todos os profissionais da educação para participarem das mobilizações e lutarem pela garantia dos direitos da categoria e em defesa da educação pública e de qualidade. “É preciso manter a luta da categoria afim de que não haja nenhuma retirada dos nossos direitos e cobrar para que os gestores cumpram a lei”, disse José Roque Santiago.
A pauta de reivindicações nas redes municipais de educação consiste, basicamente, na defesa do pagamento do reajuste do piso do magistério, no respeito às leis dos planos de carreira e na realização de concursos públicos e gestão democrática nas escolas.
Já na rede estadual, a pauta é bem mais ampla devido a defasagem salarial da categoria que está há mais de sete anos sem recomposição salarial e necessita de reformulação do PCCR com urgência.
A categoria também reclama da proposta do governo sobre a reforma da previdência estadual que aumenta a idade mínima para a aposentadoria dos professores, elevando em até 07 anos a idade e no mínimo de anos a mais o tempo de contribuição.
Os professores da rede estadual reivindicam ainda: atualização do piso salarial do magistério; a revogação do novo ensino médio; a equiparação PRONO e PROEB; o pagamento das progressões 2020 e 2021; a diferença do reajuste da data-base de 2019 a 2022 (19%); a gestão democrática nas escolas; e respeito aos direitos dos aposentados da educação (agilidade na análise dos processos e concessão de benefícios; e o reajuste do piso na carreira na tabela dos aposentados).