Mulher que matou jovem por ciúme e feriu ex-companheiro é denunciada pelo MPTO

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ofereceu, na quinta-feira, dia 1º, denúncia criminal contra Kelly Diniz da Silva, que matou Geovanna Victória Moreira da Silva a golpes de faca, por motivo de ciúme, e que feriu o ex-companheiro, Romário Pereira da Silva, com perfurações no tórax e na face. O crime aconteceu em 21 de janeiro, em Araguaína.

A denúncia do MPTO narra que Kelly e Romário mantiveram uma relação conturbada, marcada por agressões, ameaças e registros policiais de violência doméstica. No dia do crime, eles estavam separados e Kelly teria ido à casa do ex-companheiro para buscar alguns pertences pessoais.

Chegando na residência, Kelly teria percebido que Romário estava acompanhado por Geovanna, o que teria despertado nela um forte sentimento de ciúme. 

Na sequência, a denunciada armou-se com uma faca e partiu na direção de Geovanna. Romário tentou impedir a agressão, mas foi golpeado pela ex-companheira.

Geovanna correu, mas foi alcançada por Kelly quando estava em frente à casa, sendo golpeada no pulmão e no coração, ferimentos que causaram sua morte. Romário conseguiu chegar até a calçada, mas caiu no local em razão das graves lesões, tendo permanecido lá até a chegada do Samu.

O Ministério Público narra ainda que, após cometer os crimes, a denunciada teria gravado um vídeo, enviado para uma terceira pessoa e permanecido no local até a chegada da Polícia Militar. Aos policiais, ela teria afirmado que só sairia do local  quando tivesse a certeza de que a vítima Geovanna estava morta. Dito isso, foi conduzida à Central de Flagrantes da Polícia Civil. Atualmente, encontra-se presa preventivamente.

Kelly Diniz da Silva foi denunciada por homicídio qualificado por motivo torpe (contra a vítima Geovanna) e pelo crime de lesão corporal qualificada contra a vítima Romário, por resultar em perigo de vida e em sua incapacidade temporária para as ocupações habituais, nos termos do Código Penal.

A denúncia foi apresentada pela 4ª Promotoria de Justiça de Araguaína e aceita pela Justiça, encontrando-se em trâmite na 1ª Vara Criminal de Araguaína.

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