Justiça terá dez dias para ouvir dezenas de testemunhas no processo que investiga um grupo de extermínio dentro da Polícia Civil do Tocantins

As oitivas das testemunhas do processo que investiga um suposto grupo de extermínio dentro da Polícia Civil do Tocantins começaram nesta terça-feira, 9. São 65 testemunhas que serão ouvidas até o dia 19 de maio.

Participam também da audiência os delegados Ênio Walcacer e Amaury Santos e cinco agentes de polícia que foram presos suspeitos de participação no assassinatos de egressos do sistema prisional.

Os delegados foram presos durante uma operação da Polícia Federal que apurou que até carros da unidade policial eram utilizados durantes os supostos crimes. As investigações dão conta que os homicídios foram praticados entre 2019 e 2020.

Os promotores do caso pretendem comprovar que as execuções eram realizadas como uma forma de “justiça social” e que são caracterizadas por motivo torpe. Dentro do processo são apuradas as circunstâncias das mortes de: Geovane Silva Costa e Pedro Henrique Santos de Souza, que ocorreram em março de 2020 no Setor União Sul e Salviano Filho Rodrigues, Karita Ribeiro Viana e Swiany Crys Moreno dos Santos que morreram nas mesmas condições no Jardim Aureny I no mesmo dia.

Segundo as investigações os papeis dentro do grupo de extermínio eram divididos entre os delegados e os agentes de policia. Os agentes Antônio Júnior, Antônio Mendes, Carlos e Giomari seriam os autores das mortes. Callebe ficava responsável por acompanhar a localização das vítimas e os delegados coordenavam as ações.

As defesas de todos os acusados garantem que durante a audiência será possível comprovar a inocência dos policiais.

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