Segundo o prefeito eleito, a capital já tem problemas demais e tudo o que ele deseja é o alinhamento com o governo do estado para implementar os seus projetos.
A suposta reorganização da oposição ao governador Wanderlei simplesmente parece não resistir à prática em si, mas alguns tentam pegar carona na retórica de que ela teria se fortalecido com a eleição de Eduardo na capital.
Um dos principais nomes dessa suposta nova oposição seria o do vice-governador Laurez Moreira, que perdeu a eleição na sua própria cidade, Gurupi, onde o seu candidato chegou a ter 74% das intenções de voto contra apenas 14% da prefeita, mas acabou derrotado ao final.
O mesmo deve ocorrer com os deputados que traíram Wanderlei Barbosa, a Vanda Monteiro e o Jair Farias, que vão perder os cargos mais altos indicados por eles no governo, mas não devem ser 100% varridos do Palácio Araguaia.
O cálculo palaciano é que precisa mandar um recado para os demais parlamentares para que saibam que existe consequências em casos de traição, mas ao mesmo tempo deixar cargos suficientes para que os parlamentares afastados não se bandeiem de fato para a oposição.
Assim como Eduardo Siqueira, os prefeitos reeleitos de Araguaína, Paraíso, Porto Nacional e Gurupi, querem apenas uma coisa: paz para governar. Não é possível pensar que com a dependência que todos eles têm do governo eles farão oposição acirrada ao Executivo.
Outra coincidência que joga contra essa “nova oposição” é o fato de Wagner Rodrigues (Araguaína), Ronivon (Porto Nacional) e Josi Nunes (Gurupi) terem sido eleitos pelo União Brasil, partido comandado no Tocantins pela Senadora Dorinha Rezende, aliada de primeira hora do governador Wanderlei Barbosa.
A única voz dissonante e opositora ao Palácio deve continuar sendo mesmo a do senador Irajá Abreu (PSD) que em 2026, se tiver bom senso e humildade (duvido principalmente da segunda) sairá a deputado federal, pois suas chances de ser reeleito para o mesmo cargo são praticamente nulas, principalmente pelos adversários que deverá enfrentar
A ex-senadora Kátia Abreu, mãe de Irajá, também faz oposição ao Araguaia, mas de forma muito mais velada e trabalhando nos bastidores de Brasília contra Wanderlei, toda semana marcando uma nova data para o afastamento dele do cargo por via judicial. Já caiu no descrédito total, por isso e por tantas outras coisas.
O sentimento da militância da Janad Valcari em Palmas, mudou esta semana, após ficar quase uma semana meio atônita e desmotivada, com os 39% dos votos que ela obteve no dia 06 de outubro, quando havia a expectativa de vitória já no primeiro turno.
O que se viu no comício da candidata do PL na noite desta terça-feira, 15, foi a militância já bem mais animada e empolgada. Por outro lado, o staff de Eduardo Siqueira que já estava cantando vitória, começou a se dar conta que não será tão fácil assim chegar lá.
Com isso, a ficha está tendo que começar a cair também na campanha do Eduardo Siqueira. Saiu da euforia de passar para o segundo turno, para uma realidade que se mostra não fácil como militantes e equipes esperavam.
Se por um lado Cinthia levou o PSDB para apoiar o Eduardo, a não ida do Júnior Geo (PSDB), cuja votação chegou perto dos votos do Eduardo, ofuscou a festa. Apesar de Cinthia jurar que os votos que Geo teve foram graças a ela, principalmente provenientes dos servidores públicos.
Traduzindo: Cinthia trata seus servidores como gado e faz deles massa de manobra. Exonerações e ameaças são comuns, mas "Mamis” como ela gosta de se intitular, jura que é boazinha, um amor de pessoa e que consegue transferir votos dos servidores para quem bem entender.
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