Enquanto isso, o Bloco formado pelos partidos Republicanos, Podemos, PSB, PT, PTB, Federação PSDB/Cidadania e o vereador Nego (sem partido) indicou como titulares os vereadores Eudes Assis (PSB), Solange Duailibe (PT) e Nego (sem partido) e como suplentes Júnior Brasão (PSB), Josmundo (Podemos) e Daniel Nascimento (Republicanos).

A herança bendita do governador mais corrupto da história do Tocantins, o Marcelo Miranda, terá que ser mesmo sustentada pelo governo atual de Wanderlei Barbosa, aquele reajuste irresponsável de 25% para os servidores públicos, que enviado às pressas para a Assembleia Legislativa, também foi aprovado às pressas, e quando Miranda se arrependeu já era tarde demais.

Para quem está estranhando: Mauro Carlesse só não é considerado mais corrupto do que Marcelo Miranda, porque ficou menos tempo no poder. Marcelo teve 3 mandatos, ainda que interrompidos pelas duas cassações, e Carlesse não chegou nem a completar 4 anos de gestão. Como se vê, o Tocantins vinha disputando um triste campeonato nos últimos anos.

A partir de agora, o Tocantins passa a respirar a festa de Momo, e este promete ser um dos melhores carnavais de todos os tempos, pois é o primeiro a ser realizado sem restrições depois da pandemia. Foram dois anos seguidos sem a festa.

A deputada estadual Janad Valcari chamou a atenção pela elegância na sua posse, e muita gente se perguntava se na Assembleia Legislativa ela vai dar seguimento à sua briga aguerrida com a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, e como serão os embates na tribuna entre ela e o marido de Cinthia, Eduardo Mantoan.

Por sinal, os parlamentares novatos, tanto os estaduais, como os federais, devem estar muito conscientes do grande vácuo que perdura na política tocantinense há muitos anos, e certamente vão fazer de tudo para se projetar e alçar voos mais altos, tentando preencher esse vácuo.

Tanto Siqueira Campos como Marcelo Miranda não deixaram liderança florescer ao seu redor, e quando ambos saíram de cena, restou o vácuo. É por conta desse vácuo, por exemplo, que Mauro Carlesse se tornou governador.

Miranda, que sem mandato e sem prestígio, deverá perder o comando do diretório estadual do MDB, deixou entre as várias heranças “benditas” dos seus governos, o reajuste de 25% dos servidores públicos, decidido pelo STF, e que em breve tem que começar a ser pago, incluindo retroativosbilionários.

Paulo Vieira, o humorista tocantinense, que lamentou em um programa da TV Globo o Veio da Havan não ter morrido, vai inaugurar no dia 10 de fevereiro, em sociedade com seu irmão Jose Neto, uma casa de shows em Palmas, com capacidade para 1.600 pessoas. O local fica na Av. Teotônio Segurado, perto da Petz.

Uma semana de muito sofrimento! Foi o que passou o povo de Palmas, com o caos gerado no transporte coletivo. E como eu publiquei, baseado no que li nas próprias explicações da prefeitura, o problema maior foi uma questão de timing! Tempo!

INOVANDOA eleição dupla, da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, já vai parar nos tribunais. Resta esperar o desfecho, já que nos últimos tempos a Constituição Federal vem sendo descumprida pelo próprio Supremo Tribunal Federal. Uma coisa é certa: a propalada democracia perde com essaeleição dupla.

Como eu já publiquei anteriormente, a Proposta de Emenda à Constituição estadual (PEC), que possibilitou a inovação, foi apresentada pelo então deputado estadual Ricardo Ayres, hoje deputado federal, no final do ano passado. A justificativa apresentada na PEC, não justifica a eleição dupla.

Para o primeiro biênio (23/24), foi eleito presidente da Casa o deputado estadual Amélio Cayres (Republicanos). A votação foi unanime. O parlamentar tem sua base na região do Bico do Papagaio, extremo norte do Tocantins, e agradeceu o apoio dos demais parlamentares no seu discurso.

Para o segundo biênio (25/26), a presidência estará a cargo do deputado Leo Barbosa (Republicanos), parlamentar mais votado em 2022, filho do governador Wanderlei Barbosa, e que poderá vir a assumir o governo do Tocantins em 2026.

E a Kátia Abreu, quem diria! Sumiu. Não se vê uma palavra na imprensa sobre a senadora derrotada. Lembrando que teve jornalistE que afirmava que ela estava cotada para ocupar ministério no governo do Lula. Pelo jeito, até agora, a madrinha de Kátia, a Dilma, não se mexeu a favor dela.