A verdade é que se Laurez não tivesse queimado a largada se juntando aos Abreu, em 2026 ele seria sim governador, mas preferiu se aliar a Kátia e Irajá para tentar derrubar Wanderlei e assumir antes da hora.
Resultado: Laurez não vai ser governador nem agora e nem depois. Uma vez que Wanderlei, vendo a traição do vice, tem afirmado que vai terminar o mandato, mas não sem antes eleger o seu sucessor. Estaria Laurez já arrependido?
Pela primeira vez na história, o percentual de brasileiros que não leem nenhum livro chega a 53%, o que representa a maioria da população. Só nos últimos quatro anos, houve a perda de quase 7 milhões de leitores. As salas de aulas estão deixando de ser referência para a leitura.
Sem leitura, o cidadão não consegue formar uma consciência crítica, sem uma população atenta, os políticos e os poderosos em geral, ficam à vontade para fazer o que querem. Não à toa que a classe política, em geral, vem piorando bastante sua qualidade nos últimos anos.
Também é difícil ser um profissional qualificado, seja em qual área de atuação for, desde a mais simples, até as mais complexas, sem o hábito da leitura. Não é novidade que o brasileiro nunca foi mesmo chegado à leitura, e o país sempre teve um baixo índice de produtividade.
Mas a piora nos índices de leitura é perversa. Parece colocar o Brasil num túnel, onde não há saída. A história do Mito da Caverna, do filósofo Platão, ensina que um povo deve se libertar da ignorância e do engano. E que deve se municiar de reflexão crítica para compreender o mundo e a vida.
Certamente, focados cada vez mais nas redes sociais, quantos milhões de brasileiros sequer leram algum dia uma linha, ou ouviram falar, da escuridão da caverna mencionada por Platão? E nas trevas, a sociedade brasileira vai se deteriorando cada vez mais. O futuro não é nada certo.
Fazendo um balanço ainda das eleições 2024, nota-se que o partido presidido pela prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, o PSDB, é um dos grandes derrotados já que a sigla elegeu apenas dois prefeitos entre os 139 municípios.
Em Palmas, a Cinthia não emplacou o seu sucessor Junior Geo, e ainda viu de cima do palanque Eduardo Siqueira lançar o nome de Vicentinho Junior ao Senado em 2026, cargo que ela sonha para seu futuro, mas que não resiste a qualquer análise mais sóbria. +
Na melhor das hipóteses, a hoje prefeita de Palmas, que já enfrentou dificuldades para eleger o marido Eduardo Mantoan deputado estadual em 2022, vai ter que suar muito para conseguir que ele seja reeleito em 2026, lembrando que Mantoan é o único parlamentar do PSDB na AL.
Outra grande derrota atingiu a Assembleia Legislativa do Tocantins, cujos parlamentares perderam fragorosamente: em Palmas com Júnior Geo e Janad Valcari; em Araguaína com Jorge Frederico e em Gurupi com Eduardo Fortes.
Ex-deputados estaduais como Toinho Andrade, que já foi inclusive presidente da Al dois mandatos consecutivos, e agora é deputado federal, perdeu em Porto Nacional, sem contar que Osires Damaso, outro ex-deputado estadual e também ex-presidente da AL perdeu em Paraíso do Tocantins.
É bem verdade que com exceção de Palmas, todos esses deputados disputaram contra prefeitos que acabaram reeleitos, mas o fato chama atenção para uma necessidade de revisão dos métodos eleitorais que eles adotam e uma autorreflexão, sob pena de naufragarem também no seu intento eleitoral de reeleição em 2026.
No que depender do prefeito eleito de Palmas Eduardo Siqueira Campos (Podemos) Wanderlei Barbosa e o Palácio Araguaia continuarão sem oposição. Ao menos por parte dele, Eduardo Siqueira.
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