Naturatins promove mapeamento socioeconômico e ambiental de famílias torrãozeiras no Parque do Cantão 

O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) inicia nesta quarta-feira, 5, a segunda etapa da aplicação do Formulário de Caracterização das Famílias Torrãozeiras que vivem no Parque Estadual do Cantão (PEC). A ação, que segue até domingo, 9, ocorre no Distrito de Barreira do Campo, em Santana do Araguaia, no sul do Pará, com o intuito de mapear os aspectos socioeconômicos e ambientais dos torrãozeiros, por meio da coleta de informações detalhadas que auxiliem no acompanhamento dessa comunidade.

A iniciativa integra o Termo de Compromisso nº 04/2022, firmado entre o Naturatins e a Associação dos Micros e Pequenos Produtores Ruralistas e Ambientalistas das Ilhas do Cantão e Araguaia (Ampril), com a mediação do Ministério Público Federal (MPF).

O documento estabelece um grupo de acompanhamento para a aplicação do formulário, garantindo um levantamento detalhado sobre as famílias torrãozeiras. A primeira etapa, realizada em fevereiro, contemplou sete famílias. Na segunda fase, por sua vez, a meta é concluir a coleta de dados com os 26 torrãozeiros identificados na região.

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O formulário busca traçar um panorama completo da situação das famílias, incluindo aspectos sociais, econômicos e ambientais. Nele, são coletadas informações sobre a origem, o histórico da chegada ao local, a estrutura familiar, a fonte de renda, as atividades produtivas, o uso do fogo, o acesso a recursos naturais, entre outras informações.

A ação é realizada por meio das equipes do PEC e da Gerência de Suporte ao Desenvolvimento Socioeconômico do Naturatins, com o apoio da Associação dos Torrãozeiros de Barreira do Campo, que desempenha um papel fundamental para garantir a participação das famílias e a precisão dos dados coletados.

O supervisor do Parque, Adailton Glória, destaca a importância do trabalho. “O formulário nos permite entender melhor a realidade dessas famílias, suas necessidades e desafios. Essas informações são essenciais para subsidiar políticas públicas voltadas ao manejo sustentável da área protegida, garantindo o equilíbrio entre a preservação ambiental e as atividades desenvolvidas pelos moradores da região”, concluiu.

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