5G promete velocidade de conexão, mas caminha a passos lentos no Tocantins

Redação / Primeira Página

A promessa de uma revolução, promovida pela tecnologia 5G, na forma com que nos conectamos a internet em aparelhos móveis ainda não se concretizou e está apenas na teoria. Quem é entusiasta da tecnologia como o estudante Bruno Alves lamenta não ter experimentado todo o potencial do 5g.
“Eu tenho um celular de ponta, com a conexão habilitada, mas dificilmente eu consigo ver o sinal do 5G no meu aparelho”, reclama.

Bruno mora na região sul de Palmas que é ainda o local com menos antenas instaladas e por isso vai ter mais dificuldade de acesso.

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“Quando estou no plano diretor eu até consigo me conectar ao 5G, principalmente perto da praça dos Girassóis. Mas aqui no meu bairro é impossível. Eu sinceramente fico muito chateado com essa situação. Eu estudo pelo celular, vejo filmes, aulas, com uma conexão mais rápida, o meu desempenho seria bem melhor”, afirma.
A técnica de enfermagem Carina Veloso até estava pensando em trocar de celular. A intenção era ter um aparelho compatível com a tecnologia. “Eu fiquei animada no ano passado com a chegada do 5G em Palmas, mas logo veio o balde de água fria. Com pouco dinheiro sobrando, não vale a pena investir em um aparelho caro e no fim das contas não conseguir ter acesso a conexão por toda a cidade”, pontua.
Foi no dia 22 de agosto de 2022 que o 5G foi ativado em Palmas. Logo no início Um segundo a Anatal, 20 antenas foram instaladas na capital. A maior parte ficou concentrada na região central, próximas à Avenida JK e ao Palácio Araguaia. Na região de Taquaralto e Aurenys, no sul da cidade, há apenas uma antena instalada.
No fim do ano passado, um ranking realizado pela Conexis Brasil Digital, que é uma entidade que representa empresas de telecomunicações e de conectividade apontou quais foram as cidades que mais incentivaram a implantação de infraestrutura para o 5G. As cidades de Ponta Grossa e Curitiba no Paraná e Porto Alegre no Rio Grande do Sul foram eleitas as cidades Amigas do 5G.
Do outro lado da ponta está Palmas que foi a cidade que ocupou a pior posição no ranking. “Entre os principais problemas encontrados nas que ocupam as últimas posições do ranking estão restrições para a instalação de infraestrutura; exigência de licença ambiental de forma geral, ao invés dos casos previstos em lei; e exigência de vários documentos para a aprovação da instalação de antenas”, informou a Conexis.

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