Unidades de Conservação iniciam temporada de queimas prescritas

As Unidades de Conservação (UCs) geridas pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) iniciaram, nesta semana, o período de queimas prescritas que segue até o dia 15 de julho, uma das estratégias utilizadas dentro da gestão de prevenção aos incêndios florestais do Manejo Integrado do Fogo (MIF).

Nos primeiros meses do ano, o Naturatins inicia as discussões e o planejamento com as comunidades nas Unidades de Conservação. Na região do Jalapão, a partir de abril, o Cerrado oferece condições mais favoráveis para a queima controlada. Em seguida, as atividades se estendem para outras unidades com diferentes condições climáticas. O período para realizar essas queimas controladas vai até julho, em colaboração com as comunidades que residem dentro ou nas proximidades das UCs.

Rejane Nunes, supervisora da APA do Jalapão explica que as equipes estão empenhadas em atender o planejamento de gestão que foi pactuado com a comunidade no calendário de queima. “As queimadas prescritas buscam reduzir combustível (capim seco), nas áreas estratégicas para conservação da APA e do Parque e evitar os incêndios no auge da seca. O Manejo do Fogo de Base Comunitária é utilizado há muito tempo pelos comunitários seja para renovação da pastagem nativa, para o preparo da roça, para o manejo do capim dourado, extrativismo, abrir caminhos, proteger benfeitorias e também para proteção de veredas e nascentes”, detalhou.

Com planejamento, sob condições climáticas favoráveis, seguindo parâmetros específicos para a umidade relativa do ar, temperatura e condições do vento, as queimas prescritas consistem na utilização do fogo de maneira ordenada. Com as comunidades locais, as equipes do Naturatins consolidaram o calendário de queimas prescritas nos últimos meses.

As reuniões participativas fazem parte da estratégia do Manejo Integrado do Fogo de Base Comunitária (MIFBC) que, entre outros aspectos, prioriza os saberes e a cultura que cada localidade possui com o uso do fogo para agricultura, pecuária e extrativismo das comunidades tradicionais.

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