SES-TO reforça a importância da prevenção contra a febre amarela
Entre as ações preventivas, está a imunização que pode ser realizada nos 139 municípios do Estado.
Atenta ao período sazonal da transmissão da febre amarela (dezembro a maio), e diante de um caso confirmado da doença em humanos, ocorrido na cidade de Monte do Carmo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) intensificou ações de vigilância e ressalta a importância da vacinação como medidas de prevenção contra a doença.
A gerente de Vigilância das Arbovisores, Christiane Bueno Hundertmarck, esclareceu que, “após a confirmação da doença, nossa equipe já realizou reunião com a secretaria municipal de saúde de Monte do Carmo. O encontro online também contou com a participação do Ministério da Saúde e na oportunidade recomendamos a busca ativa de pessoas não imunizadas e a divulgação de informações para a população ter conhecimento sobre a doença”.
Na próxima semana, a Diretoria de Vigilância das Doenças Vetoriais e Zoonoses da SES-TO fará visita técnica em Monte do Carmo, para realizar in loco a investigação do caso.
Dados da doença
Entre 2020 a 2025 foram confirmados três casos de febre amarela em humanos, deste com um óbito. Dois casos em 2022 ocorreram na região entre Peixe e São Salvador, em turistas, um faleceu. Já em janeiro de 2025 houve a confirmação de um caso, com paciente internado e quadro clínico estável.
Em Primata Não Humano (PNH) houve no mesmo período de 2020 a 2025 três casos confirmados, um em 2022, no município de Palmeirópolis e dois, em 2024, em Buritirana, distrito de Palmas.
Imunização
A vacinação é uma das medidas essenciais para a prevenção contra a febre amarela e em 2024, a cobertura vacinal contra a doença no Tocantins foi de 78,02%. A Central Estadual de Imunização possui em estoque 24.690 doses de imunizantes contra a doença e todos os 139 municípios estão devidamente abastecidos para proceder a vacinação da população.
O público-alvo para a imunização são crianças (1 dose aos 9 meses e reforço com 4 anos), adolescentes (que não foram imunizados na infância) e adultos até 59 anos (dose única).
