Profissionais da rede municipal participam de formação sobre educação inclusiva

Uma parceria entre a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e a Secretaria Municipal da Educação (Semed) resultou no projeto de extensão do laboratório de neuroaprendizagem que trabalha com pesquisas e com estratégias para aprendizagem de pessoas neurodiversas e com deficiência que está sendo implementado nas unidades educacionais: Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Romilda Budke e Escola Municipal Monteiro Lobato. Desenvolvido pelas professoras doutoras Eliane Marques e Denise Capuzzo, o projeto tem o objetivo de formar os profissionais para atuar na aprendizagem de pessoas neurodiversas e com deficiência e será executado ao logo do ano contemplando professores regentes, professores auxiliares, Monitores de Desenvolvimento Infantil (MDI), dentre outros.

A primeira formação do projeto intitulada ‘Aprendizagem Inclusiva: noções básicas e estratégias de inovação’, que acontece na sexta-feira, 10, está sendo ministrada para cerca de 40 profissionais entre MDIs e professores auxiliares das unidades educacionais Romilda Budke, Recanto Infantil, Monteiro Lobato e Degraus do Saber. A capacitação visa instrumentalizá-los com estratégias e conhecimentos de sensibilização para a inclusão.

Neste sábado, 11, dia pedagógico, a formação terá como público-alvo os professores regentes. Na oportunidade, serão trabalhados o Plano de Desenvolvimento Individualizado (PDI) e as noções necessárias para se fazer adaptações de material escolar.

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Segundo a professora Eliane, as ações do projeto são desenvolvidas em parceria com as Salas de Recursos para criar processos, instrumentos e estratégias dentro das unidades para que realmente haja a inclusão escolar. E que além das formações, também serão feitas reuniões constantes com a direção, supervisão escolar e professores buscando apoiá-los no que for necessário. “Sou mãe de duas crianças com neurodiversidade que estudam nessas unidades educacionais e que foram muito bem recebidas, por isso, busco sempre ajudar no que for necessário porque não basta ter uma lei de inclusão, nós precisamos dar condições para que a lei seja implementada e uma das principais condições para acontecer a inclusão escolar é a formação de profissionais”, afirmou.


Para a professora auxiliar Ducileide Porto, que atua na Escola Monteiro Lobato, a formação veio num momento muito importante. “Com essa capacitação vamos adquirir conhecimentos específicos que nos ajudarão a compreender as necessidades de cada criança. Com certeza sairemos daqui com projetos diferentes para serem realizados e que refletirão nos resultados do aprendizado dos nossos alunos”, afirmou.

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