Pisoni diz que bem-estar animal deve ser uma preocupação de todos e obrigação da prefeitura

A cavalgada, que foi realizada na tarde de ontem, 28, em Gurupi, não teve um final tranquilo. Rapidamente, estava em vários perfis de redes sociais e nos grupos de Whatsapp a notícia de que uma égua, que participava do evento, morreu. De acordo com profissionais de veterinária que comentaram o fato, uma das principais causas pode ter sido a exaustão do animal, devido ao longo percurso ao qual foi submetido. O pré-candidato a prefeito de Gurupi, Cristiano Pisoni (PSDB), participou da cavalgada e lamentou o seu desfecho nas redes sociais. Perguntado sobre o caso, Pisoni trouxe ainda possíveis ações que o poder público deveria tomar para evitar novos episódios como esse.

Em publicação no Instagram, Cristiano mostrou o ponto de apoio que preparou para os cavalos. Veja a seguir o conteúdo da postagem sobre a notícia:

“Muito triste com essa notícia! As cavalgadas são patrimônio cultural do nosso Estado, mas é preciso um olhar atento aos animais que participam desse tipo de evento.

Sabendo disso, preparamos para a tradicional cavalgada de Gurupi, um ponto de apoio para que os animais pudessem beber água durante o desfile.

Infelizmente essa fatalidade retrata a falta de cuidado com os animais que deveriam não só abrilhantar a cavalgada, mas também serem respeitados. Afinal, sem eles, não existiriam as cavalgadas.”

Entrevistado sobre possíveis soluções que prezam pelo cuidado com os animais, Pisoni disse não ser difícil o poder público atuar de maneira eficiente, se buscar parceria com sindicatos e ONGs que já têm experiência. “Essas instituições já têm a intenção de garantir o bem-estar animal. Precisamos de uma gestão que dê real apoio a elas e as traga para mais perto, ouvindo quem entende do assunto e está o tempo todo percebendo os gargalos. Precisamos de mais projetos e parcerias, pois só assim é possível proteger os animais, não somente no contexto de ontem, mas todos os dias, já que os maus tratos infelizmente não são raros e são praticados contra gatos, cães, e várias outras espécies. No caso dessa cavalgada, pelo que ouvi das pessoas que me procuraram, tivemos vários problemas: horário escolhido com muito sol, percurso muito longo e pouca fiscalização sobre o estado dos animais”, destacou o pré-candidato.

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