Ministério da Saúde começa campanha de vacinação contra monkeypox, mas Tocantins fica de fora

De acordo com o Ministério da Saúde (MS) a vacina de imunização contra a monkeypox deveria ser ofertada em todas as salas de vacinação no Brasil, a partir desta segunda-feira, 13.  O problema é que o Tocantins ficou de fora da abertura da campanha e nas 139 cidades do estado ainda não se sabe quando o imunizante começará a ser aplicado.

Em Palmas, nem sinal da vacina. A Secretaria Municipal da Saúde (Semus) informou em nota que aguarda as orientações e a recomendação técnica para aplicação do imunizante, assim como a distribuição das doses pelo Ministério da Saúde (MS), para que a vacinação seja iniciada.

Para entender o que atrasou o início da vacinação no Tocantins, nós questionamos a Secretaria de Saúde (SES), que disse que não recebeu as doses, mas não informou o motivo da não entrega. A SES disse ainda que o Tocantins vai receber 89 doses para serem utilizadas em pacientes que vivem com HIV/Aids (homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais); que tenham ‘contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células’ e estejam devidamente cadastrados nos Serviços de Assistência Especializada (SAE) do Estado, localizados em Araguaína, Gurupi, Palmas, Paraíso e Porto Nacional.

Assim como foi durante a vacinação contra a covid-19, a aplicação das vacinas pela rede pública de saúde funciona da seguinte forma. A União é responsável por comprar as vacinas, elaborar notas técnicas, definir públicos prioritários e enviar as doses para os estados. A gestão estadual faz a contabilização das vacinas e distribui para os municípios. São as cidades as responsáveis pela aplicação dos imunizantes.

Nesta primeira fase, terão prioridade pessoas com maior risco de evolução para as formas graves. Serão vacinados portadores do vírus da aids e profissionais de laboratórios. De acordo com o ministério da saúde, esse público-alvo inicial representa cerca de 16 mil pessoas em todo o Brasil.

Pessoas que tiveram contato direto com os fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados também serão imunizados. Segundo o Ministério da Saúde, as estratégias de imunização foram acordados com estados e municípios.

Até o momento o Tocantins registrou 12 casos da doença e todos foram curados. De acordo com o último boletim epidemiológico, oito casos suspeitos são investigados. A SES-TO explica em nota que está em contato com os serviços, que possuem os públicos alvos, para definição das estratégias de vacinação e posterior distribuição das doses. O esquema de vacinação de Monkeypox é de duas doses, com quatro semanas de intervalo (28 dias).

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