Os irmãos da maçonaria, como eles mesmos se chamam, nadaram de braçada por todas essas décadas com a exploração do Terminal Rodoviário de Palmas, e agora, em busca do lucro, seguem impondo taxas absurdas aos comerciantes e lojistas.
A Agência Tocantinense de Regulação (ATR), responsável pela fiscalização dos terminais rodoviários, segue omissa com relação ao cenário terrível em que vive a rodoviária. Em algumas respostas divulgadas pela agência, é sugerido que a relação agora é privada entre a Maçonaria e o Cidadão.
Quanto à cobrança do estacionamento na rodoviária, anunciada no início de fevereiro deste ano, a loja maçônica escolheu a empresa "Setentrião Consultoria e Serviços", criada no final do ano passado, para fazer a gestão do serviço. Esta empresa é ligada a um grande grupo imobiliário do Tocantins.
Percebe-se que a maçonaria, que vive internamente um racha com a atual gestão, segue com fins lucrativos. O que justifica a cobrança de taxas superiores aos valores de aluguéis mensais que já são pagos pelos comerciantes, se não a exploração financeira de um serviço destinado à população.
De forma impressionante, a Loja Maçônica Luz Pioneira instalou cancelas para cobrar o uso do estacionamento na rodoviária. Ocorre que o local onde foram instaladas é uma via pública. Questionada, a maçonaria informou que foi uma orientação da Prefeitura de Palmas. Contudo, o Executivo não confirmou nem negou a informação.
Além da rodoviária de Palmas, o cemitério municipal também é gerido pela Loja Maçônica Luz Pioneira de Palmas. Quem, infelizmente, já enterrou um ente querido no cemitério sabe o que é um serviço mal feito e desleixado.
Que os gestores fazem uso da máquina pública para se autopromoverem não é novidade. Mas já passou de qualquer medida republicana os constantes anúncios alarmantes de "salários antecipados" feitos de forma personalizada.
Os gestores não são banqueiros e muito menos donos dos cofres municipais. Porém, anunciam o pagamento de salário como uma benfeitoria, como um favor seu feito para o servidor público. Salário em dia é direito, não benevolência.
E por falar em Prefeitura de Palmas, agora em fevereiro completou-se seis anos em que vieram à tona os escândalos envolvendo o Instituto de Previdência Social de Palmas (PreviPalmas), na época sob gestão de Carlos Amastha (PSB).
Uma CPI na Câmara de Vereadores de Palmas responsabilizou pelos investimentos temerários de R$ 58 milhões o ex-presidente do Instituto, Maxcilane Fleury; Christian Zini, então secretário de Finanças, e Fábio Costa Martins, que ocupava o cargo de diretor de investimentos.
O investimento feito de forma nebulosa na época foi destinado ao Cais Mauá em Porto Alegre (RS), que foi inundado pelas enchentes que castigaram o povo gaúcho em 2023. O dinheiro sumiu, a revitalização do Cais Mauá parou e a CPI na Câmara virou pizza.
A declaração do apoio de Eduardo Gomes para Janad Valcari, veio como uma bomba para Eduardo Siqueira. Os dois sempre foram próximos e com certeza o herdeiro do legado político de Siqueira apostava no apoio do senador para, inclusive, ser uma das principais peças de sua campanha.
Depois da prefeita Cinthia, as máscaras do Eduardo Siqueira também já começaram a cair. Nas andanças do ex-prefeito por Palmas, uma de suas principais cartadas era dizer que o senador Eduardo Gomes era seu apoiador e uma das principais frentes de sua campanha. O que é mentira.
Como eu desejo boa sorte para o povo de Gurupi, torço para que figurinha carimbada como o ex-governador Mauro Carlesse nem venha a ser candidato a prefeito da cidade.
Vanderlei Luxemburgo, que anda tendo seu nome falado para disputar em Palmas, representa para o povo tocantinense, politicamente, um paraquedista! Nada mais que isso.
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