Ora, ora! Tem prefeitura que obriga vereadores a gastarem suas emendas parlamentares com empresas que a prefeitura indicar. Se não for assim, a prefeitura não paga, e olha que as emendas são impositivas. Adivinhem qual é esta prefeitura?

Abaixo, vejam o print do trecho da representação do procurador de Contas do TCE, onde ele deixa claro o polêmico valor de R$ 834 mil da casa de Papai Noel. Sem querer confrontar o procurador pelo seu equívoco, a prefeita de Palmas e seus puxa-sacos atacam jornalista.

A prefeitura de Palmas contesta o procurador do TCE, Zailon Miranda, sobre o valor das casinhas de R$ 834 mil, mas não nega que está pagando de aluguel pelo Papai Noel R$ 726 mil e pela árvore de Natal R$ 509 mil, somando R$ 1.235.000,00, preço excessivo segundo o procurador.

Fim de ano. Hora do aperto. Tem 13º salário e férias de funcionários no meu jornal. Por isso, não me resta outra saída a não ser trocar meu apartamento com a prefeitura de Palmas pela Casinha do Papai Noel que custou R$ 834 mil. O troco vai ser bom e me ajudará nas despesas.

As mulheres, da comitiva do governador Wanderlei Barbosa na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023 (COP-28), realizada em Dubai, nos Emirados Árabes, de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023, chamaram a atenção da população tocantinense, pelas poses nas redes sociais.

Como os títulos de cidadania já são meio manjados, seria de bom tom não deixar acumular, como no caso recente de Palmas, onde a Câmara de Vereadores entregou nada mais nada menos que 95 títulos de uma só vez. Tira ainda o brilho para quem entrega e para quem recebe. E desta vez tinham muitas personalidades que realmente faziam jus à honraria.

Impressionante como persiste no Tocantins, os tais apostilamentos e aditivos em obras, que muitas vezes são usados para isso mesmo: superfaturar. E colocar no bolso das autoridades o dinheiro do povo tocantinense, que após mais de 30 anos da criação do Estado, ainda patina com milhares de cidadãos vivendo abaixo da linha da pobreza.

Um dos governos que ficou notável por essa prática de apostilamentos e aditivos e readitivos foi o Marcelo Miranda, cuja ficha corrida dispensa maiores comentários. Já publiquei várias vezes: o Tocantins parece que foi criado para ser roubado! Vide também Mauro Carlesse. E etc.

Eu gostaria de não precisar ler diários oficiais, para não ficar triste, indignada que sou com a corrupção, mas por ossos do oficio, procuro ler as publicações, muitas vezes até enviadas por meus leitores, e por esses dias a leitura de um único diário oficial de uma determinada prefeitura importante, contou muito sobre os desvios que vem acontecendo nessa administração.

E mais um escândalo de desvio de dinheiro no Tocantins veio à tona a semana passada, desta vez envolvendo a cidade de Caseara, onde a prefeita ldislene Santana (DEM), o vice-prefeito, secretários, servidores públicos e o presidente da Câmara de Vereadores foram afastados pelo Tribunal de Justiça, que autorizou a operação da Polícia Civil.

Sem pudores e acreditando que não seriam descobertos, a prefeita de Caseara e seus parentes estavam recebendo dinheiro na própria conta pessoal, da empresa envolvida no esquema. E pelo Tocantins e país afora, multiplicam-se os casos de corrupção, e claro, um dos incentivos maiores para essa situação é a impunidade.

O deputado estadual Junior Geo, conhecido pela sua trajetória na oposição é uma mostra do quanto é frágil a postura de independente na política. Geo agora não tem feito outra coisa a não ser correr atrás do apoio do governo Wanderlei e da prefeita de Palmas para sua candidatura na capital. Vai esvaziar o seu discurso. Até porque os problemas do Tocantins e de Palmas não desapareceram.

Até quando o povo brasileiro vai conviver com o atual estado de coisas, onde a esquerda pode tudo, e a direita não? Um exemplo recente foi a quebradeira da esquerda na Assembleia Legislativa de São Paulo, quando foi votada a privatização da companhia de água, a Sabesp. Enquanto a quebradeira da direita é terrorismo, a da esquerda é democracia.

O Ministro da Justiça, o comunista Flávio Dino, indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal, afirma que "bolsonaristas" são mais perigosos que traficantes, assaltantes de banco e outros bandidos. O objetivo parece ser claro: criminalizar qualquer oposição para consolidar uma ditadura.

Tentar reduzir e vincular metade da população brasileira ao bolsonarismo, e usar esse rótulo, é tapar o sol com a peneira, pois estão esquecendo que Bolsonaro só surgiu depois de anos e anos de extrema insatisfação de milhões de cidadãos com os governos de esquerda. A panela de pressão alguma hora deverá estourar.