Quando analisados os números de desmatamento autorizado pelo Governo do Tocantins, por meio de licenças concedidas pelo Naturatins, o valor chama a atenção: 886.253 mil hectares entre os anos de 2021 e 2024. Um número assustador.
No ranking de municípios com desmatamento autorizado, destaca-se a cidade de Rio Sono, com 71.818,8 hectares, seguida por Paranã, no Sul do Tocantins, com 54.639,9 hectares, e Ponte Alta do Tocantins (portal de entrada do Parque do Jalapão), que somou 42.491,8 hectares.
Conforme dados do Ministério Público do Tocantins, a maior parte dos alertas de desmatamento autorizados no estado concentra-se entre 100 ha e 1.000 ha, correspondendo a 80% do total registrado entre 2021 e 2024.
Por curiosidade, uma das fazendas com grandes alertas de desmatamento está localizada entre Paranã e São Salvador: a Fazenda Joia Rara. Ao todo, foram desmatados 4.821,48 hectares nesta propriedade ao longo de seis anos. Foi lá, inclusive, que o ex-governador Mauro Carlesse foi preso em dezembro de 2024, enquanto planejava uma fuga do país para evitar a prisão.
O ex-prefeito de Palmas, e agora vereador Carlos Amastha indicou um secretário na gestão Eduardo Siqueira Campos. Trata-se de Marcílio Ávila, que foi secretário da Infraestrutura de Amastha, um dos nomes da chamada República de Florianópolis. Ele vai ocupar a secretaria da Zeladoria Urbana.
Marilon Barbosa, irmão do governador Wanderlei Barbosa, venceu uma eleição muito acirrada para a presidência da Câmara de Vereadores de Palmas por 12 votos a 11 contra José do Lago Folha Filho (PSDB).
A ex-prefeita de Palmas chegou a liberar quase R$ 40 milhões em emendas para tentar conseguir o apoio dos vereadores para Folha, e com isso garantir a aprovação das suas contas durante os últimos anos de mandato.
Para evitar o assédio, Marilon chegou a se isolar em um hotel na Lagoa da Confusão com outros 11 vereadores, já que 04 que foram eleitos pela oposição acabaram migrando para a base de Eduardo Siqueira.
Folha prometeu judicializar o pleito para realizar uma nova eleição. Como advogada, eu acho difícil conseguir ter êxito neste pleito, de forma liminar ou definitiva.
Mas, se houver outra eleição, a tendência (vejam bem, tendência) é que o resultado se mantenha. Ou seja: pode gastar dinheiro à toa com advogados. E quem estaria disposto a financiar essa iniciativa? A conferir.
O vice-governador Laurez Moreira, que até pouco tempo atrás vivia marcando data para tomar posse, após tanta frustração, já tem uma nova narrativa. Ele agora afirma que vai assumir o governo em abril de 2026, confiante que o Wanderlei Barbosa vai mesmo renunciar para disputar o Senado.
Está valendo tudo para o Laurez manter alguma perspectiva de poder em torno de si, uma vez que até mesmo em Gurupi o vice-governador é considerado uma liderança do passado. Como diz o matuto: é bananeira que já deu cacho.
Se a oposição não se organizar em torno de um outro nome, vai continuar vendo Laurez e seu sonho de poder, prejudicar qualquer chance de vitória contra os candidatos palacianos ao governo e ao Senado em 2026.
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