O influenciador Evoney Fernandes é muita coisa: artista, humorista e cantor, mas também uma espécie de “bicheiro virtual” com suas rifas e apostas online que inclusive já viraram caso de polícia aqui no Tocantins.
No último dia 01, ele movimentou a pequena cidade de São Bento, na região norte do Tocantins, com mais uma edição de seu aniversário. Tudo de graça e com shows de artistas nacionais.
O aniversário, todavia, foi a desculpa para uma movimentação política com amplo apoio das principais lideranças políticas da atualidade. Seu irmão, Ernandes Fernandes, será candidato à prefeitura do município.
O cenário da aplicação da Lei Paulo Gustavo é preocupante, e as decisões tomadas pela Secretaria de Cultura do Tocantins podem colocar em risco os projetos que foram aprovados para receberem recursos do Governo Federal.
O Jornal Primeira Página publica desde o início de fevereiro deste ano uma série especial de reportagens sobre o tema, apurando informações com credibilidade e baseadas em documentos oficiais e relatos de agentes culturais que estão vivenciando de perto essas irregularidades, além, é claro de uma Recomendação pela suspensão expedida pelo Ministério Público Federal.
Na última quarta-feira, 06, o Jornal Primeira Página divulgou com exclusividade um ofício da Controladoria-Geral do Estado (CGE), a qual endossou o pedido de suspensão da Lei Paulo Gustavo no Tocantins, o que foi rejeitado pela Secretaria de Cultura. Neste caso, foi o próprio Estado falando para si mesmo sobre as irregularidades.
E quem também está buscando acompanhar de perto essa situação é o Conselho Estadual de Cultura, formado por membros da sociedade civil e do Poder Público. Ocorre que os membros da sociedade civil não estão conseguindo acesso a documentação referente a Lei Paulo Gustavo.
Um ofício redigido pelo Conselho Estadual no dia 26 de fevereiro, destinado à Secretaria de Cultura, solicitou uma série de informações importantes sobre o tema, porém não foi atendido pela gestão da pasta. Vale destacar que o Conselho é órgão consultivo e deliberativo da política estadual de promoção, defesa, orientação, difusão e proteção da cultura no Estado do Tocantins.
A situação vai ainda mais além. Durante as respostas negativas da gestão da Secretaria de Cultura quanto aos pedidos do Conselho, foi destacado “inverdades alardeadas por determinado veículo de imprensa”, em uma clara alusão ao trabalho jornalístico do Jornal Primeira Página.
A verdade é que um bom trabalho jornalístico incomoda. Hoje o Tocantins está passando vergonha com a aplicação da Lei Paulo Gustavo, que não por acaso está sendo investigada pelo Ministério Público Federal, que recomendou em fevereiro a suspensão dos editais de fomento cultural.
Sebastião Pinheiro, que assinou o ofício negando acesso às informações para o Conselho de Cultura, e que criticou o trabalho da imprensa na cobertura desse caso, é jornalista. Entre o setor cultural, existe um clima de decepção com seu trabalho à frente da pasta.
Lembrando que credibilidade e independência é uma marca da atuação do Jornal Primeira Página, que está prestes a completar 40 anos de existência. Essa não é a primeira vez que o jornal é alvo de ataques ao longo da sua história, e não será a última, já que há muito a se noticiar.
Nada menos que 40% das empresas americanas, resolveram não contratar os membros da chamada geração Z, aquela que tem hoje menos de 30 anos, e essa decisão tem a ver com a questão comportamental dos indivíduos.
Para se ter uma ideia, os jovens chegam no ambiente de trabalho sem saber o que é hierarquia, não gostam de receber ordens, de cumprir horários, muitos não tem iniciativa e são inseguros, questão já revelada pelo fato de que cerca de 20% deles, resolvem levar os pais para a entrevista de emprego.
Quanto mais aumenta a violência contra a mulher, aumenta a minha impressão de que a sociedade como um todo, poder público, instituições, etc, não se debruçam na mesma medida para estudar e identificar todas as causas que podem estar envolvidas nesse aumento da violência.
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