Jovens selecionados do Programa Jovem Trabalhador iniciam o trabalho em entidades públicas do Estado
Na manhã de quinta-feira, 22, o Governo do Tocantins, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (Setas), finalizou a 1ª turma do Curso de Integração do Programa Jovem Trabalhador; 53 jovens foram selecionados, treinados e integrados pela Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) e iniciam as atividades laborais nesta sexta-feira, 23, em órgãos públicos estaduais da capital.
O Programa Jovem Trabalhador tem como objetivo de inserir no mercado de trabalho 3 mil adolescentes e jovens, em situação de vulnerabilidade social, com idade entre 16 e 21 anos, residentes nos 139 municípios tocantinenses .
Na manhã desta quinta-feira, representando o Governador Wanderlei Barbosa, o secretário da Setas, Jonis Calaça, deu boas vinda, pessoalmente, aos jovens da primeira turma do Jovem Trabalhador, que é tido como o maior programa de aprendizagem para esse público na história do Estado. ” Estamos indo agora para o momento mais importante do projeto que é o início das atividades laborais, com lotação nos órgãos públicos e recepção dos jovens por parte do serviço público estadual, e posteriormente no serviço público municipal. O Governo do Tocantins está alavancando o programa até chegar a 3.000 mil contratações “, destaca o gestor.
“Foram dez dias de aulas para capacitação, integração e aprendizado sobre o serviço, os jovens já estão contratados e foram encaminhados para os órgãos de lotação para iniciar as atividades laborais. O Programa continua com as inscrições abertas para nova seleção e contratação de jovens”, informa a gerente do Pólo Tocantins da Renapsi, Patrícia Lucena.
As inscrições podem ser feitas no portal no endereço http://jovemtrabalhadorto.org.br/
Oportunidade
A estudante de 16 anos, Adrielle Muriel Gabriel Feitosa, enaltece a oportunidade do primeiro emprego, que vai desempenhar na função de auxiliar administrativa na Secretaria de Estado dos Esportes e Juventude (SEJU). “O conselho que dou aos que ainda não foram selecionados é que tenham persistência, ainda tem muita vaga a ser preenchida. Estou feliz pela oportunidade, vou agarrar com tudo o que tenho e espero obter muita experiência. Essa é uma grande oportunidade na minha vida, minha família está toda me apoiando e eu estou muito feliz”, afirma a jovem.
Outra jovem de Palmas, Geovanna Rodrigues Dias, 16 anos, também começa sua primeira experiência no trabalho nesta sexta-feira, 23, no Tribunal de Contas do Estado. “Estou um pouco nervosa e com muita expectativa por ser minha primeira experiência, mas estou muito feliz porque agora vou poder ajudar um pouco a minha família”.
Jovem Trabalhador
O Programa Jovem Trabalhador busca oportunizar a qualificação profissional de adolescentes e jovens para o primeiro emprego formal remunerado, garantindo o direito à educação e ao trabalho, em conformidade com a Consolidação das Leis Trabalhistas, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/2000).
Os jovens assinaram um contrato de trabalho formal, que pode ter duração de até 24 meses e, além do salário mínimo de hora trabalhada, receberão uniforme, crachá, vale-transporte (quando houver necessidade), 13° salário, seguro de vida, férias e atendimento psicossocial e psicopedagógico.
O público-alvo do programa engloba jovens em situação de risco social ou pessoal por situação de trabalho infantil, medida socioeducativa, acolhimento institucional e/ou deficiência, entre 16 e 21 anos. Considerando as particularidades do Estado, estão incluídos como prioridades na contratação jovens indígenas, quilombolas, ribeirinhos e da zona rural.
Seleção
Para se inscrever no programa é preciso acessar o site e preencher a inscrição. Podem participar do programa jovens com idades entre 16 e 21 anos que já concluíram ou estão cursando o Ensino Médio em escola pública ou que são bolsistas integrais em instituições particulares, regra que também se aplica em caso de o jovem ser estudante universitário.
A renda familiar do candidato deve ser de até dois salários-mínimos nacional ou meio salário-mínimo per capita. Além disso, a família deve estar preferencialmente inscrita em Programas Sociais do Governo. O Programa disponibiliza cotas de 5% a 10% para Pessoas com Deficiência (PCD), sem exigência da idade máxima de 21 anos. Haverá ainda cotas para jovens do sistema socioeducativo e prioridade na contratação de jovens ribeirinhos, indígenas e quilombolas.