Suspeito de executar reeducandos em frente a presídio em Paraíso é capturado pela Polícia Civil
A Polícia Civil do Tocantins prendeu no sábado (27) em Paraíso do Tocantins um homem de iniciais L.L.S., de 24 anos, suspeito de efetuar os disparos que resultaram na morte de dois reeducandos do sistema penal local no último dia 17 de setembro. A prisão ocorreu em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.
A ação foi comandada pelo delegado-chefe da 6ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (6ª DEIC – Paraíso), Antônio Onofre Oliveira da Silva Filho, com apoio da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) e do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE). O suspeito foi localizado e detido no centro da cidade.
Além da prisão, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Durante as diligências, policiais encontraram porções de drogas, balanças de precisão e outros materiais ligados ao tráfico de entorpecentes em poder do irmão do investigado, que também foi preso em flagrante.
Após os procedimentos legais, L.L.S. foi levado para a Unidade Penal de Paraíso, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Crime e investigações
O ataque ocorreu em frente à Unidade Prisional de Paraíso e deixou dois mortos: Francisco Emílio Lima da Costa e Wallas Breynner Rocha Ramos. Um deles morreu no local e o outro não resistiu após atendimento no Hospital Regional de Paraíso. Outros três reeducandos ficaram feridos, mas sobreviveram.
Segundo a Polícia Civil, uma força-tarefa foi montada logo após o crime, que teve forte repercussão na cidade. O trabalho investigativo identificou a participação de dois suspeitos: L.L.S., preso neste sábado, e outro homem apontado como o suposto condutor da motocicleta usada na ação. Ambos cumprem regime semiaberto na unidade prisional de Paraíso.
Acusações
O preso é investigado por duplo homicídio e seis tentativas de homicídio. Sua prisão foi decretada pelo Poder Judiciário com parecer favorável do Ministério Público. A Polícia Civil informou que as investigações continuam para apurar a motivação do crime.
