Laurez perde cartão corporativo e racha com Wanderlei aumenta nos bastidores do Executivo

A relação entre o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), e seu vice, Laurez Moreira (PDT), se transformou em uma guerra política, marcada por disputas de poder e movimentações nos bastidores que vão além de uma simples ruptura eleitoral. Nesta sexta-feira, 28, o site Metrópoles, de Brasília, repercutiu o caso e revelou que o cartão corporativo do vice-governador foi suspenso.

Ao contrário do que foi afirmado na reportagem do portal Metrópoles, que atribuiu a ruptura à intenção de candidatura de Laurez em 2026, o verdadeiro ponto de conflito teria surgido das articulações do vice para afastar Wanderlei do governo.

A principal tensão estaria na suposta aliança de Laurez com a ex-senadora Kátia Abreu (PP) e seu filho, o senador Irajá Abreu (PSD), com o objetivo de mobilizar o Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra o governador, usando os processos que ele enfrenta para tentar retirá-lo do cargo.

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O que começou como uma disputa interna evoluiu para uma crise quando aliados do governador identificaram essa movimentação e passaram a reagir. O rompimento ganhou força no fim de 2024.

Como resposta, Wanderlei endureceu as ações contra o vice-governador: além de suspender seu cartão corporativo, obrigando-o a custear despesas pessoais, tendo conseguido aprovar na Assembleia Legislativa, em 18 de dezembro de 2024, uma normativa que impede a transferência automática do comando do governo ao vice em caso de ausência do titular por até 15 dias.

Aliados do vice alegam que Wanderlei descumpriu um suposto acordo de apoio à sua candidatura em 2026, optando por fortalecer o presidente da Assembleia, Amélio Cayres (Republicanos).

Em nota enviada ao Jornal Primeira Página, o Governo do Tocantins informou que “A Secretaria Executiva da Governadoria tem adotado uma série de medidas de contenção de despesas na administração pública, incluindo a suspensão de cartões corporativos. As ações fazem parte de uma estratégia preventiva para equilibrar as contas públicas, garantir maior eficiência na gestão financeira e fortalecer a capacidade de investimento do Estado.”

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