Decisões racionais ou emocionais?

Todos os dias de nossa vida tomamos dezenas de decisões, talvez centenas ou milhares, boa parte delas sem se quer nos darmos conta. Desde as decisões mais simples: o que vou comer no café da manhã ou o que vou vestir, até as mais complexas e impactantes em nossa vida: esse relacionamento está me fazendo bem? Faço meu trabalho por pura necessidade ou por amor?

Se eu não estiver exercendo esse trabalho, o que vou fazer?
Com isso em mente, te pergunto: quando você vai tomar uma decisão, o que pesa mais: racional ou emocional? Talvez você nunca tenha se perguntado isso, mas agora que te coloquei pra pensar vai perceber o quanto suas emoções afetam seu dia a dia e suas decisões, inclusive, ou talvez principalmente, as financeiras. Por isso, entender nossas emoções e o impacto delas em nossas escolhas é algo fundamental para a sua saúde financeira.
Veja, decisões financeiras deveriam ser puramente racionais, porém acabam sendo influenciadas por hormônios, além disso, é comprovado cientificamente que fatores sociais, psicológicos e emocionais afetam diretamente nossas escolhas de consumo. Por exemplo: quando você está muito feliz, costuma tomar decisões para comemorar e gasta dinheiro que não precisaria ou deveria; em contrapartida, quando está triste ou estressado, faz escolhas em busca de se recompensar e sentir melhor.

  • Segundo o Instituto de Políticas sobre o Dinheiro e Saúde Mental do Reino Unido:
  • 93% das pessoas gastam mais dinheiro do que o normal porque estão ansiosas;
  • 92% acham mais difícil tomar decisões financeiras;
  • 74% adiam o pagamento das contas;
  • 71% evitam lidar com credores;
  • 56% fazem um empréstimo de forma impulsiva.
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Além disso, somos seres humanos sociáveis e que desejam ser aceitos, ou seja, fazemos escolhas com base na opinião alheia, em como você pode parecer aos outros, seu status – lembra quando falamos das crenças limitantes?
Temos ainda no mercado financeiro algo chamado de “efeito manada”, que é a atitude que os investidores têm de seguir o comportamento da maioria, ou seja, apenas seguindo uma tendência sem ter o conhecimento que embasa tal movimento.
Quer aprender como controlar suas emoções em prol de decisões mais assertivas a respeito do seu bem-estar financeiro? Vem comigo!

  1. Busque conhecimento e informação. Sempre que pensar em comprar algo, pesquise, compare produtos, marcas, preços, formas de pagamento, descontos para pagamentos à vista, e, principalmente, se questione se você realmente precisa dessa aquisição.
  2. Leia sobre marketing e como ele trilha armadilhas que ativam suas necessidades emocionais, suas dores. O papel da propaganda é gerar desejo e encantamento, não caia nas armadilhas!
  3. Resista às compras parceladas. O tal do “sem juros” não é verdade, pois os juros já estão embutidos no preço do produto, prefira sempre a compra à vista, além de poder barganhar um desconto, você evita o endividamento.
  4. Perceba suas emoções no momento da compra. Olhe para você mesmo: está com raiva, triste, ansioso, feliz demais? Não compre. Espere pelo menos 7 dias e retorne ao local para ver se essa compra ainda é tão necessária assim.
  5. Tenha metas! É muito mais fácil ter auto controle quando você tem objetivos traçados e sabe o caminho que precisa percorrer para alcança-los!
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