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EXONERAÇÃO

Entenda por que o secretário de Educação de Palmas ficou apenas 5 dias no cargo. Robson Vila Nova Lopes pediu exoneração menos de uma semana após assumir o comando da Secretaria. O motivo? A discordância de uma Medida Provisória estudada e proposta pelo prefeito Eduardo Siqueira Campos.

AUTONOMIA

A MP, Nº 7, de 1° de julho de 2025, pode retirar a autonomia das escolas municipais, centralizando na Secretaria de Educação todos os recursos que antes eram geridos diretamente pelas unidades, sendo que cada uma delas já possuí os servidores necessários para os procedimentos de compra e aquisições, ainda que as licitações acontecessem na Comissão de Licitações.

MUDANÇA

Robson Vila Nova não teria concordado com a mudança, porque a descentralização é uma questão de lutas e princípios da categoria. Essa era uma política vigente em Palmas desde 2003, criada na gestão da ex-prefeita Nilmar Ruiz, por sinal, então pupila de Eduardo Siqueira Campos. É considerada um avanço na gestão e autonomia das escolas.

MERENDA

A MP já está na Câmara de Palmas para votação, mas os efeitos já estão valendo. Agora, a compra da merenda escolar e até mesmo a contratação de fornecedores podem ser feitas exclusivamente pela Secretaria de Educação. Os objetivos conforme a MP, são que a Semed espera maior eficiência do gasto público, otimização de custos e agilidade e simplificação dos processos administrativos.

SAÍDA

A prefeitura afirmou que a saída de Robson Vila Nova foi a pedido. A troca de comando foi publicada no Diário Oficial da quarta-feira (23) e quem assumiu foi a pedagoga Anice de Souza Moura. Thais Coelho de Souza, que antes atuava na Secretaria de Bem-Estar Animal, é a pessoa de confiança de Eduardo Siqueira que assumiu a Secretaria Executiva de Administração e Finanças da Semed, para cuidar das compras das 80 escolas municipais, que atendem 43 mil alunos.

MUDANÇA

A mudança já gera críticas entre educadores e servidores da Semed. A pergunta que fica: por que acabar com um modelo que funcionava há mais de 20 anos? Essa centralização retira a autonomia das escolas e pode favorecer a corrupção, além de deixar de fomentar a economia local com empresas da própria cidade, por que o novo modelo deve atrair grandes fornecedores nacionais.

COMPRA

No modelo atual, empresas de fora não tem interesse em fornecer para as unidades escolares, pois o volume de compra individual é pequeno. Dessa forma, o comércio local tem seu espaço e agora pode perder muito com essa Medida Provisória, já que a centralização abre para grandes processos licitatórios, podendo ocorrer as tais adesões de atas de registro de preços, e outras modalidades que podem levar a favorecimentos de empresas e corrupção.

DESCENTRALIZAÇÃO

Esse modelo de descentralização nas secretarias de Educação é algo difundido e aplicado, inclusive, no próprio Governo do Tocantins com os colégios estaduais, proposto no segundo mandato de governador de José Wilson Siqueira Campos (década de 1990), pai do Eduardo, quando a mesma Nilmar Ruiz era a titular da Secretaria Estadual de Educação. Novamente: por que mudar algo que já está em vigor há mais de 20 anos.

“LOUROS”

Às vezes, quando uma vitória é conquistada com muito suor, as pessoas - especialmente os políticos, podem seguir por dois caminhos: o de se tornar mais humilde, ou o de se tornar mais arrogante.Imaginem os senhores, o que eu já presenciei nesta minha carreira - longa por demais.E afirmo: em relação aos políticos, o segundo caminho - o da arrogância; o da vaidade, o do orgulho, é escolhido com bastante frequência, revelando o quão difícil é a natureza humana, tão bem captada por Thomas Hobbes.Mas também, por tudo o que já presenciei, posso afirmar: os “louros” dessa escolha…

CENSURA!

O jornal O Globo, que deu início à poderosa Rede Globo, está completando 100 anos este ano, sem a coragem de usar a palavra censura em um editorial acabou de publicar ontem, dia 22 de julho de 2025, sobre CENSURA! Usou palavras como proibição "indevida", "inoportuna", para o que salta aos olhos de todos!O jornal O Globo e a Rede Globo, entre outros veículos de comunicação da grande imprensa, vem ignorando as constantes mordaças impostas nos últimos anos pelo Supremo Tribunal Federal a jornalistas, cidadãos e políticos, fora outras agressões à Constituição Federal.

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