Sobrinho do Governador do Tocantins é preso em operação da Polícia Federal

Na manhã desta terça-feira, 18, a Polícia Federal deu início a mais uma fase da Operação Sisamnes, que visa apurar crimes relacionados à obstrução de justiça, corrupção, violação de sigilo funcional e corrupção ativa e passiva. Entre os alvos da operação, está o advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, assessor jurídico do Ministério Público do Tocantins (MPTO), que foi preso durante a ação.

Thiago Marcos, que está com o registro profissional da OAB/TO suspenso em razão do trabalho junto ao Ministério Públcio do Tocantins, é sobrinho do atual governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, mas, conforme a investigação, o governador não está envolvido nas apurações da operação.

Além disso, o procurador de Justiça, Ricardo Vicente da Silva, onde Thiago estava lotado como assessor, foi alvo de buscas em seus endereços na operação desta terça-feira, 18.

Anúncio no meio do texto

Os mandados de busca e prisão foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e são parte de um desdobramento da Operação Sisamnes, que investiga o vazamento de decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo a Polícia Federal, o objetivo da operação é desmantelar uma rede clandestina que estaria divulgando informações sigilosas sobre investigações sensíveis, prejudicando a execução de operações policiais em andamento.

A operação resultou em um mandado de prisão preventiva contra Thiago Marcos, além de quatro mandados de busca e apreensão. Também foram determinadas medidas de afastamento de funções públicas, proibição de contato entre os investigados, restrição de saída do país e recolhimento de passaportes.

Nota do Ministério Público do Tocantins

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) informa que todas as medidas necessárias para atender à determinação do Supremo Tribunal Federal foram adotadas. A instituição reforça seu compromisso com a legalidade e a transparência e seguirá acompanhando o desenrolar dos fatos, colaborando com as autoridades competentes.

Além disso, o MPTO esclarece que o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data.

Leia também

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Leia mais