Rogério Freitas declara que não é contra qualquer Projeto de Lei que beneficie servidores do município


Em um clima de alta tensão na Câmara Municipal de Palmas, o vereador Rogério Freitas decidiu falar e botar os pingos nos is sobre confusões que estavam girando em torno de seu nome. De peito aberto, ele deixou bem claro que sempre esteve do lado dos servidores da cidade. E mais, garantiu que não vai virar as costas para nenhum projeto que possa trazer benefícios para essa categoria.

A polêmica ganhou força quando, ao criticar a Prefeita Cinthia Ribeiro por seus atos espetaculosos, a mensagem de Freitas foi recebida de forma distorcida. Isso instigou rumores entre os servidores de que o vereador poderia se opor a propostas futuras em seu benefício. 

Diante da agitação, Freitas detalhou sua história de aliança com os servidores. Ressaltou momentos decisivos, como durante a greve na gestão de Carlos Amastha. Naquela ocasião, Freitas não só abriu as portas de seu gabinete, mas também prestou auxílio financeiro aos educadores que, ao exercerem seu legítimo direito de greve, tiveram seus salários descontados.

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“Na época da greve, eu estive ao lado dos nossos servidores. Não poderia ficar indiferente ao ver nossos professores penalizados por reivindicarem seus direitos. Eles são a espinha dorsal da nossa cidade e merecem todo o respeito e apoio,” afirmou o vereador.

Em seu pronunciamento, Freitas foi além e analisou o atual cenário. Ele fez objeções a algumas iniciativas do “pacote de bondades” divulgado pela prefeita Cinthia Ribeiro, especialmente quanto ao tratamento desigual entre servidores administrativos e professores.

É fundamental que haja uma consistência nas ações do Executivo. Não podemos aceitar que alguns servidores sejam favorecidos em detrimento de outros. A equidade deve ser a regra,” declarou Freitas. 

O vereador também expressou preocupação com a ausência do aguardado projeto na Câmara. Afirmou que, apesar do barulho feito em torno das ações do Executivo, o projeto ainda não foi formalmente trazido para debate entre os parlamentares.

“Ouvimos muito sobre este projeto, mas onde ele está? Os vereadores, os principais representantes do povo, ainda não tiveram a oportunidade de discutir e debater sobre ele,” questionou.

Todavia, a acusação mais impactante foi a alegação de manipulação. Freitas denunciou uma possível tática do Executivo em utilizar os servidores como peão no tabuleiro político, manipulando informações e incitando tensões.

Não podemos permitir que nossa valiosa classe de servidores seja usada como moeda de troca ou instrumento político. Eles merecem transparência e respeito,” enfatizou o vereador.

O testemunho de Freitas, recheado de acusações e argumentos defensivos, destaca a urgência de mais transparência e diálogo no cenário político palmense. Seu posicionamento sinaliza que os próximos eventos no âmbito político local prometem ser intensos e decisivos para os servidores e para a cidade de Palmas.

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