Prefeitura de Caseara segue paralisada após operação policial que afastou gestores
A decisão que afastou a prefeita, o vice-prefeito, secretários municipais, o presidente da câmara e servidores municipais em Caseara, há exatos 10 dias, está resultando em uma paralisação completa da máquina administrativa local.
A cidade enfrenta diversos transtornos que afetam não apenas os servidores públicos, mas também os munícipes e a geração de receita municipal.
O impacto mais significativo até o momento é a paralisação das atividades da única servidora efetiva de arrecadação tributária, que foi afastada de suas funções por decisão da Justiça.
Desde o início deste mês, a coletoria municipal também está fechada, deixando de emitir Documentos de Arrecadação Municipal (DUAMs) e de receber impostos municipais.
Essa interrupção na arrecadação está gerando omissão de receita para o município em um momento crucial, quando é necessário arrecadar para cobrir despesas como décimo terceiro salário, rescisões e pagamentos a fornecedores.
Outro grave problema decorrente do afastamento é o acesso às contas bancárias. Com o secretário de finanças afastado e um substituto nomeado de forma interina, os bancos solicitaram um novo processo de cadastramento, que ainda não foi finalizado.
Como resultado, a folha de pagamento dos servidores da saúde, referente ao mês de novembro e com vencimento em 11/12, está atrasada. Inúmeros servidores enfrentam dificuldades financeiras, sem receber seus vencimentos e sem terem contribuído para a atual situação.
Enquanto o inquérito corre perante a justiça, a incerteza paira sobre Caseara. Servidores, fornecedores e prestadores de serviço sofrem de forma indireta com a situação, sem ter uma definição de quando a estabilidade voltará à cidade, permitindo a normalização da rotina administrativa e financeira da máquina pública.