Por causa da greve dos professores, alunos da cidade de Peixe estão sem aula há 30 dias

Os alunos que estudam na rede municipal de Peixe já tem um mês que não frequentam a escola. Os professores estão greve reivindicando por melhorias salariais.

A categoria cobra da prefeitura o pagamentos dos reajustes do Piso Nacional do Magistério que foram concedidos em 2022 e 2023 pelo governo federal. Os grevistas tem discutido o movimento e em uma última reunião realizada na Câmara de Vereadores de Peixe a manutenção da paralisação foi acertada.

A prefeitura já informou que não tem recursos para fazer o pagamento dos reajustes e solicitou que os professores voltem ao trabalho. Um novo capítulo dessa história foi pautado na decisão da Justiça Federal que suspende o pagamento dos reajustes para 68 cidades tocantinenses, incluído Peixe.

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Foi o juiz federal Eduardo de Melo Gama,da 1ª Vara Federal Cível do Tocantins que acatou a ação coletiva proposta pela Associação Tocantinense de Municípios (ATM).  Uma das justificativas da ATM foi de que o reajuste do piso do magistério não pode ser realizado por meio de portaria ou decreto, sendo necessário uma lei com regulamentação no Congresso Nacional e que os impactos financeiros oriundos dos reajustes podem causar desequilíbrio significativo nas contas públicas.

Apesar da ATM ter 130 municípios filiados, a decisão da Justiça Federal engloba apenas as cidades que autorização o ajuizamento da ação. A deliberação foi realizada em uma assembleia no dia 28 de fevereiro.

Em nota a ATM disse não ser contra o piso nacional do magistério, apenas considera não haver fundamentação legal para a concessão dos aumentos da forma que se deram.

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