Polícia prende vendedores por ameaças durante cobranças em Aparecida do Rio Negro e Novo Acordo

 A Polícia Civil do Tocantins prendeu em flagrante, na última quarta-feira (30), três homens suspeitos de ameaçar moradores durante cobranças de produtos vendidos nas regiões de Aparecida do Rio Negro e Novo Acordo. Os detidos, naturais do Estado do Piauí, atuavam como vendedores ambulantes de perfumes, maquiagens e acessórios femininos.

As prisões foram realizadas por agentes da 78ª Delegacia de Polícia de Aparecida do Rio Negro e Rio Sono, sob coordenação do delegado Túlio Pereira Motta. A ação foi motivada por diversas denúncias feitas por moradores, que relataram terem sido vítimas de cobranças com ameaças e intimidações. 

Segundo o delegado, os indivíduos realizavam as vendas e retornavam posteriormente para cobrar os valores de forma violenta. “Ocorre que, quando a pessoa não pagava por algum motivo, no dia que eles combinavam, os vendedores passavam a fazer ameaças de agredir, de invadir a residência para poder tomar objetos, causando um verdadeiro terror psicológico nas vítimas”, explicou.

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Flagrante após denúncias recentes
Com base nas informações recebidas, os policiais localizaram os três homens em Aparecida do Rio Negro. Eles foram presos em flagrante pelos crimes de associação criminosa e exercício arbitrário das próprias razões. De acordo com a autoridade policial, as prisões se referem a um episódio recente, que envolveu duas mulheres ameaçadas com invasão de domicílio e subtração de bens. 

Os suspeitos foram identificados pelas iniciais C.P.C., de 26 anos, J.C.M., de 57 anos, e O.J.S., de 35 anos. Após serem levados à Delegacia de Aparecida do Rio Negro, os três foram autuados e, posteriormente, liberados mediante pagamento de fiança, conforme estabelecido pela autoridade policial. Eles responderão ao processo em liberdade.

Outras denúncias seguem em investigação
O delegado informou ainda que outros casos de cobranças abusivas atribuídas aos mesmos indivíduos serão apurados por meio de inquérito policial. “A ação que resultou nas prisões são de extrema importância, pois impediram a continuidade das cobranças vexatórias, abusivas e violentas e preveniram que um mal maior pudesse a vir a acontecer, dado o extremo grau de truculência e violência que está sendo empregado nas cobranças por esses homens. Agora, eles terão que enfrentar as consequências de seus atos e responder na Justiça”, concluiu Túlio Motta.

Informações: DICOM SSPTO

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