Polícia Civil desarticula bunker de facção criminosa com drogas escondidas sob piso em Palmas
Drogas estavam escondidas em tonel enterrado sob piso recém-construído na residência.
Uma operação da Polícia Civil do Tocantins, realizada na manhã desta quarta-feira (6), resultou na prisão de duas pessoas e na apreensão de drogas escondidas sob o piso de uma residência no Jardim Taquari, em Palmas. O local era utilizado como bunker por uma facção criminosa de São Paulo que atua no estado, segundo a 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (DENARC).
A investigação, que já durava seis meses, identificou que os suspeitos estavam assumindo funções de integrantes da facção presos durante a operação Asfixia, deflagrada em fevereiro. A nova ofensiva localizou um tonel enterrado sob uma peça de cerâmica recém-instalada em um dos cômodos da casa. No interior do recipiente havia tabletes de crack e cocaína, além de insumos utilizados no tráfico.
Prisões e operação conjunta
A ação desta quarta começou com o monitoramento de um motociclista suspeito de atuar como entregador do grupo. Ao perceber que era seguido, o homem tentou fugir e destruiu o próprio celular. Ele foi preso com o apoio da Força Tática da Polícia Militar, após resistir à abordagem. O suspeito foi identificado pelas iniciais R.B.R.
Uma mulher, identificada como A.M.R.L., também foi detida sob suspeita de envolvimento com o tráfico. Os dois estão à disposição da Justiça.
Investigação continua
Segundo o delegado Thyago Bustorff, responsável pela operação, a residência onde o material foi encontrado estava sob vigilância e havia sinais de movimentação recente. Uma nota fiscal de rejunte localizada no imóvel levantou a suspeita de um piso falso. Com a retirada de uma peça de cerâmica sob a cama, os policiais encontraram o tonel com os entorpecentes.
“O responsável pela residência ainda não foi localizado, mas as investigações continuam. A ação de hoje foi muito exitosa porque prejudicou a capacidade do grupo criminoso de fornecer drogas para os pontos de venda frequentados pelos usuários”, afirmou o delegado.
Informações: João Guilherme Lobasz/Governo do Tocantins