PF investiga grupo que fraudava salários-maternidade

Cinco pessoas foram presas, nesta terça-feira, 29, durante a operação Vínculos Simulados que combate fraude em mais de quatro mil salários-maternidade nos estados de Tocantins e Pará. Além das prisões temporárias, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Araguaína (TO) e Redenção (PA). A Justiça Federal autorizou ainda a quebra do sigilo de dados dos equipamentos de informática apreendidos e o sequestro de bens e valores de origem criminosa.

As investigações tiveram início em outubro de 2022 e identificaram um esquema criminoso relacionado ao pagamento de salário-maternidade a supostas empregadas. Os criminosos se utilizavam de uma empresa de assessoria para captar potenciais clientes nas redes sociais, sendo criados vínculos empregatícios fictícios via e-Social para que elas pudessem receber o benefício do INSS.

De acordo com a Coordenação de Inteligência Previdenciária (COINP) do Ministério da Previdência Social, o prejuízo identificado até o momento, com base nos quatro mil benefícios concedidos com o mesmo padrão, é superior a R$ 14 milhões.

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Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato previdenciário, inserção de dados falsos em sistemas de informações, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Se somadas, as penas podem ultrapassar oito anos de reclusão.

Há 23 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, que atuam em conjunto no combate a crimes estruturados contra o sistema previdenciário. No Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação de Inteligência da Previdência Social detectar e analisar os indícios de crimes e fraudes organizadas.

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