No Março Lilás, SES-TO alerta para a prevenção do câncer do colo do útero

A vacina contra o HPV é um método de prevenção, complementar ao uso do preservativo.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) iniciou a campanha Março Lilás, com o objetivo de conscientizar a população sobre a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer de colo de útero. A doença é considerada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) como o terceiro câncer mais frequente entre a população feminina no Brasil (atrás do câncer de mama e de colorretal) e a quarta causa de morte de mulheres.

O câncer do colo do útero é causado pela infecção genital persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV). O vírus é sexualmente transmissível, muito frequente na população e seria evitável o contágio com o uso de preservativos. Na maioria das vezes a infecção não causa doença, mas em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir ao longo dos anos para o câncer.

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A presença do vírus e lesões pré-cancerosas é possível ser observada no exame preventivo (conhecido também como Papanicolau) e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame preventivo.

Para os casos confirmados, o tratamento vai depender do estágio de evolução da doença e incluem: cirurgia; quimioterapia e/ou radioterapia. “É importante o cuidado desde cedo, com a vacinação ainda na infância e adolescência e os exames periódicos de Papanicolau para quem já iniciou a vida sexual, pois o câncer de colo de útero tem cura quando diagnosticado precocemente”, afirmou o cirurgião oncológico, Ricardo Souza.

Tratamento

No Tocantins, as mulheres diagnosticadas com a doença fazem acompanhamento na nas Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACONs), localizadas em Palmas e Araguaína, onde atualmente cerca de 60 mulheres seguem em tratamento.

“Fui diagnosticada com o câncer de colo de útero e fiz meu tratamento no Hospital Geral de Palmas, onde sempre fui bem atendida por uma equipe maravilhosa. Graças a Deus fiquei curada e sigo minha vida normal, com os exames periódicos que sempre devemos fazer”, relatou Antônia de Jesus Costa.

Vacinação contra o HPV

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza pelo Programa Nacional de Imunizações, a vacina contra o vírus HPV para meninas e meninos de 9 a 14 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias); homens e mulheres transplantados; pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia, pessoas vivendo com HIV/Aids e vítimas de violência sexual.

Para grupos com condições clínicas especiais, pessoas de 9 a 45 anos de idade, vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea e pacientes oncológicos, imunossuprimidos por doenças e/ou tratamento com drogas imunossupressoras, são administradas três doses da vacina com intervalo de dois meses entre a primeira e segunda dose e seis meses entre a primeira e terceira dose (0, 2 e 6 meses).

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