Mais de 5 mil mulheres se inscrevem para o certame da Guarda Metropolitana de Palmas

O certame para provimento da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) recebeu uma participação significativa de mulheres nas inscrições. Entre os 15.741 candidatos do processo, 32% são do sexo feminino, com 5.029 inscritas. Após a seleção e aprovação, as novas guardiãs serão responsáveis pelo policiamento ostensivo e preventivo na proteção à população, bens, serviços e instalações da capital tocantinense.

Atualmente a GMP é integrada por 215 guardas. Desse total, 12% são mulheres, ou seja, 26 guardiãs. Uma pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública levantou que, atualmente, menos de 20% dos cargos das corporações de segurança pública no Brasil são providos por mulheres.

A inspetora Letícia Bordin, que atua na segurança municipal há mais de 23 anos, destacou que as mulheres são referência no trabalho de segurança pública. “Ficamos muito felizes com a participação forte do público feminino no certamente da guarnição, acredito que a nossa participação na segurança pública está consolidada. Além da capacidade técnica, competência e força, a mulher tem uma sensibilidade diferenciada”, disse. Letícia Thomazi Bordin foi nomeada a primeira mulher para comandar a Guarda Municipal na Capital em 2019, ela já é membro da corporação desde 1998.

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Uma das principais atribuições da instituição da GMP é a proteção do patrimônio público municipal, por meio de patrulhamento preventivo e ostensivo. A atuação é compartimentada em cinco setores: Divisão de Planejamento Ambiental, Ronda Ostensiva Municipal (Romu), Segurança do Executivo, Guardião Escolar, Gerência de Segurança Patrimonial e Administrativo. 


Mulheres na Segurança Pública

A história no Brasil sobre a participação feminina em corporações de segurança pública é recente. São menos de 70 anos desde o marco desta conquista, com a criação do Corpo Feminino da Guarda Civil do Estado de São Paulo, em 1955. Em Palmas, a Guarda Metropolitana incluiu a primeira turma de mulheres na corporação em 1998. 

Para combater a diferença de gênero nos postos de comando e operação dos aparelhos de segurança pública tramita no Senado Federal a Política Nacional de Valorização das Mulheres na Área de Segurança Pública. O projeto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e institui diretrizes relacionadas à reserva de 20% das vagas em concursos públicos para mulheres, o aumento da licença-maternidade para 180 dias, entre outros. 

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