Maior operação realizada no Tocantins, “Operação Labirinto” cumpre 18 mandados de prisão por roubos em Araguaína
Ao longo das últimas semanas, a Divisão Antirroubos da Polícia Civil deflagrou em Araguaína, a maior operação realizada na história do Tocantins, visando o combate a roubos cometidos na cidade em residências, estabelecimentos comerciais e a veículos. A Operação Labirinto resultou no cumprimento de 18 mandados de prisão preventiva por essa prática criminosa. Os números foram divulgados pela DRR Araguaína nesta quarta-feira, 2, pela unidade especializada.
O delegado titular da Divisão Antirroubos, Fellipe Crivelaro, destaca que o nome da operação foi escolhido por tratar-se de indivíduos que já encontram-se presos pela prática de outros roubos, mas que agora, com a conclusão de investigações posteriores, novas representações por prisões preventivas foram feitas.
“Todas foram deferidas pelo Poder Judiciário e prontamente cumpridas na própria unidade prisional local, a qual funciona como uma espécie de labirinto para os alvos da operação, dificultando a saída. O somatório de prisões preventivas garantem que esses autores permaneçam presos e à disposição do Poder Judiciário, uma vez que os inquéritos já foram finalizados e encaminhados à Justiça, com as respectivas autorias”, explica.
O delegado destaca ainda que apesar de ser a maior operação de combate a roubos na história do Estado, ela foi realizada com poucos recursos humanos, sendo um delegado, quatro agentes e dois escrivães de polícia.
“Isso demonstra que, utilizando eficientes técnicas de investigação, é possível alcançar grandes resultados, e, com isso, proporcionar maior segurança para a sociedade”, destacou.
Outro ponto ressaltado pelo delegado Felipe Crivelaro é a diminuição de crimes dessa natureza, que já são refletidos na sociedade araguainense.
“Os efeitos da Operação Labirinto já podem ser sentidos na prática pela comunidade de Araguaína, que vem sofrendo cada vez menos com os impactos negativos dos crimes de roubo, que, antes da inauguração da DRR, eram tidos como uma epidemia na maior cidade da região Norte do Estado”, finalizou.