Justiça determina que novo exame seja feito para identificar as causas da morte de Dad Charada

Após um pedido da defesa que representa Carlos Augusto Silva Fraga, conhecido como Dad Charada, a justiça determinou que o Instituto Médico Legal (IML) de Palmas refaça o exame feito no corpo de charada e que vai identificar as causas da morte.

Esse exame já foi feito pelo IML de Araguaína quando Charada foi encontrado morto dentro de uma cela no presídio Barra da Grota. A principal suspeita dos órgãos ligados a segurança pública é de que Charada tenha tirado a própria vida.

A defesa discorda, com base nas ameaças de morte que o detento estava recebendo. A Secretária de Segurança Pública chegou a afirmar que uma investigação foi aberta para apurar o caso.

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Dad Charada foi preso no Rio Grande do Sul e é apontado como mandante de 50 mortes que aconteceram em Palmas em 2023, na onda de violência que marcou a região sul da capital.

Assim que foi preso, Charada foi enviado para uma unidade prisional em Palmas, mas a pedido da defesa foi transferido para o presídio Barra da Grota em Araguaína. Charada estava sozinho em uma cela dentro de uma ala que possuí monitoramento.

Outra decisão da Justiça diz respeito as imagens das câmeras de monitoramento do presídio. Segundo a decisão esses registros devem ser preservados.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) reiteirou que o Instituto Médico Legal de Araguaína já realizou o exame necroscópico, com devida solicitação da autoridade policial, logo após a comunicação do óbito. O Exame foi realizado, inclusive com geração de Declaração de Óbito pelo médico legista do IML. Quanto à emissão do Laudo de Exame Cadavérico, o mesmo deve ser finalizado em até dez dias, seguindo os passos e prazos do Código de Processo Penal.

A SSP-TO informou que o local onde Charada foi encontrado também foi periciado pelos peritos da Seção de Crimes contra à Pessoa, também de Araguaína.

Já a Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju) frisou que a todos os procedimentos executados na passagem do custodiado pela Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPBG) respeitaram os Direitos Humanos.

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