O ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias E Serviços) agora terá uma alíquota única válida para o todo o país. A mudança vai afetar o preço do botijão de gás. Segundo o Sindigás, que é o sindicato nacional das empresas distribuidores de gás, o botijão deve ter um reajuste de 11,9%. O preço mais salgado começou a valer no início de maio.
O economista Sávio Andrade explica que foi uma lei que criou essa unificação do ICMS. “Foi no ano passado que a lei foi aprovada. Houve também um prazo para adequação e além do gás de cozinha, a medida também vai afetar outros combustíveis como gasolina, etanol, diesel e biodiesel”, pontua.
Na casa da Marilene da Silva vivem cinco pessoas, fazendo almoço, jantar e outros atividades no fogão, o gás de cozinha não dura nem dois meses. Ela já sabe que vai precisar economizar.
“Toda vez que tem reajuste a gente fica nessa situação. O salário mínimo que eu ganho não acompanha todos esses gastos”, lamenta.