Instalações, armazenamento, manuseio e preparo dos alimentos, além do atendimento ao cliente final, são alguns dos quesitos verificados pela equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) durante as ações de fiscalização e acompanhamento dos serviços dos empreendimentos cadastrados no Programa Restaurante Popular, da Prefeitura de Palmas.
Na manhã desta segunda-feira, 27, a gerente de Segurança Alimentar, Angela Ferreira de Paula, e a fiscal de Contrato e presidente da Comissão de Contratação dos Restaurantes Populares, Weslane Cirqueira, executaram este serviço em estabelecimentos do centro da cidade. “É um trabalho que está incluso na rotina do programa, e estamos verificando o cumprimento de todas as normas. Mas, os usuários também podem ser agentes fiscalizadores e apontar situações que verifiquem durante seus atendimentos e nos ajudar a garantir a boa execução do programa”, destacou Weslane.
Um dos visitados foi o Restaurante Requinte (Arse 102), onde a equipe foi recebida pela proprietária Dina Rodrigues Vieira, que explicou o funcionamento de sua cozinha. “Aqui mantemos turnos de oito funcionários diariamente, começamos nosso trabalho às 7 horas, para começar o atendimento às 11 horas, porque felizmente temos uma grande demanda”, contou a empresária, destacando também que diante da busca dos usuários do programa Restaurante Popular a empresa adotou um formato diferente de atendimento: “colocamos um colaborador para serviço os usuários, que colocar no prato a proporção que eles mesmo desejam, já que alguns preferem mais saladas, outros mais macarrão”.
No Fogão Nativo (Arse 101), a proprietária Julian Milleny Gomes recepcionou a equipe de fiscalização, mostrando a dispensa e a cozinha onde a mãe e avó preparam o cardápio de comida caseira. O restaurante está habilitado para servir até mil refeições diariamente através do programa, e um dos clientes é o motorista de serviço de aplicativo, Douglas Pereira Pessoa. Para ter acesso ao benefício, apresentou o cartão e ele mesmo se serviu. O formato foi adotado pela empresa para evitar desperdícios e atender ao ‘gosto’ de cada usuário. “Percebemos que assim a pessoa opta por comer mais daquilo que gosta”, contou Julian. Para Douglas, tanto o formato de servir quanto o programa de forma geral foi “uma mão na roda”. “Eu utilizo o restaurante que estiver mais próximo da rota que estiver fazendo no horário de almoço. Para mim foi muito bom este formato, todo dia um tempero diferente”, opinou.
Conforme as normas do Programa Restaurante Popular o alimento deve ser consumido no local, sendo vedada a entrega por meio de marmitas ou recipientes similares.