Eleições da UFT: Oposição registra chapa e defende mudanças profundas na universidade
George França e Marli Vieira pregam retomada do protagonismo da instituição, recuperação e qualificação da estrutura física e valorização de todas as categorias.
UFT Protagonista, Estrutura e Valorizada. Essa é a chapa da oposição na Consulta Eleitoral da UFT (Universidade Federal do Tocantins) registrada nesta terça-feira, 22 de abril. O grupo tem como candidato a reitor o professor-doutor George França e a pós-doutorado em Transferência de Tecnologia e Inovação, professora e pesquisadora Marli Vieira como candidata a vice-reitora.
O objetivo é claro: promover mudanças profundas na universidade, acabando com o ciclo de continuísmo que há mais de oito anos atrasa a instituição.
“Nós estamos oferecendo a toda a comunidade acadêmica a chance de mudar, a oportunidade de acabar com esse ciclo negativo. A UFT, lamentavelmente, perdeu protagonismo na sociedade, enfrenta problemas de evasão, possui uma estrutura física deficitária e muito mal cuidada e não valoriza seu corpo de colaboradores, como os técnicos e técnicas administrativas”, ressaltou George França ao resumir os motivos que levam a oposição a se apresentar para a disputa.
A chapa tem um forte apoio de professores (as), técnicos (as) e alunos (as) de todos os campi da universidade. Além disso, George e Marli vêm debatendo as soluções para a universidade e apresentam um plano de gestão completo, com dezenas de propostas realistas e aplicáveis.
Sobre questões técnicas, uma das prioridades é mudar os sistemas utilizados na UFT por alunos, professores e técnicos. Hoje a universidade possui diversos sistemas que não conversam entre si, muitos deles de difícil interface e que ampliam as dificuldades. “O novo Moodle foi implementado recentemente. Tenho tentado exportar as disciplinas para que os alunos tenham acesso ao material complementar da aula, sem sucesso. Ao conversar com outros colegas, percebo que enfrentamos os mesmos problemas”, frisou, ao citar um dos exemplos, que se soma a diversos sistemas informacionais sem diálogo entre si.
Agora, a chapa da oposição vai intensificar os contatos com toda a comunidade acadêmica. “A nossa proposta de mudança vem convencendo muita gente. É real o sentimento de que a universidade precisa ter novos rumos”, ponderou George França.
A Consulta Eleitoral da UFT está prevista para o final de maio. O colégio eleitoral reúne professores, técnicos e alunos.
