Divino Galeria realiza nesta terça (6) vernissage da artista carioca Cris Conde

A Divino Galeria, em Palmas, recebe na noite desta terça-feira (6) a vernissage da artista plástica Cris Conde. Nascida no Rio de Janeiro e atualmente morando em São Paulo, a artista desenvolve sua obra em diversas técnicas, suportes e experimentações, acumulando mais de 30 anos de trajetória.

Com o título “Eu passarinho”, a exposição reúne 33 obras com um perfil característico do trabalho da artista: a figura feminina sob uma visão múltipla e sensível. Para conhecer de perto suas criações, basta visitar a Divino Galeria, localizada na região central de Palmas, na quadra 204 Sul, alameda 06, lote 04.

“Entra pelos olhos, fica um tempo na mente e, algum dia, eu vou manifestar aquilo que observei há um tempo atrás em forma de trabalho. É uma inspiração e uma expiração daquilo que vivo”, descreve Cris Conde sobre seu processo criativo, que acontece de maneira natural. A artista dá tempo para que suas ideias amadureçam, observando o mundo e absorvendo referências para, então, transformá-las em arte — um modus operandi empírico e instintivo.

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Inspirada por nomes como Picasso, Modigliani, Juarez Machado, Sergio Martinolli e Humberto da Costa, Cris é pintora há três décadas. Ela também cita como influências artistas de rua, tendo crescido em meio a galerias e feiras de arte, o que lhe conferiu naturalidade para compreender e viver a função de artista.

“Para mim, a arte sempre foi um ofício — um ofício como qualquer outro, sem nenhuma vaidade. Para mim é algo muito simples, muito natural. É uma forma de comunicação com a qual eu melhor me expresso.”

A maneira como Cris Conde descreve sua relação com a arte talvez explique o que torna sua obra tão singular. Sua intenção é transmitir sua visão de mundo com pureza. Em sua perspectiva, o que diferencia o artista é a capacidade de análise — de enxergar os detalhes em meio ao banal, as nuances no cotidiano. Sua produção frequentemente retrata o feminino sob diversas óticas, explorando a sensibilidade e as formas com um traço rápido e marcante.

Sem formação acadêmica, autodidata e extremamente intuitiva, Cris Conde tem como fio narrativo o universo feminino — e transforma esse universo à medida que também se transforma.

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