Sandra Miranda 734 postagens

Unanimidade em Assembleia Legislativa pode representar tranquilidade para governador, mas pode representar intranquilidade para o povo. Deputados unânimes no apoio a governador podem não lembrar que uma das suas duas funções é fiscalizar o Executivo.

Então, no dia 1º de fevereiro, os deputados estaduais do Tocantins irão eleger dois presidentes da Assembleia Legislativa? Um para o biênio 23/24 e outro para o biênio 25/26? E o nome para o segundo mandato é o do deputado Leo Barbosa, filho do governador Wanderlei Barbosa? É isso mesmo?

Fui olhar a justificativa apresentada na PEC do deputado Ricardo Ayres e ou eu não entendi nada, ou não existe mesmo justificativa clara, plausível, no texto da justificativa. Agora, fica a pergunta: será que alguma outra AL do Brasil também elege de uma só vez dois presidentes, ou o Tocantins está inovando?

E o deputado Amélio Cayres, tanto fez, que consolidou a sua candidatura para presidente da Casa, no primeiro biênio, levando o Palácio consigo, e deverá disputar em chapa única. Amélio não deu chance para outros que lançaram seus nomes.

Pelas terras tocantinenses, a constatação sobre a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, pelo que se vê do seu empenho em geral aplicado a sua atuação, é que em 2026 ela mira o governo do Estado, ou o Senado, no mínimo. Ela está certa, pois persiste no Tocantins há vários anos, um vácuo delideranças.

Aliás, este vácuo de lideranças ocorre em nível nacional, por isso o Brasil tem que aturar o Lula, e teve que passar pelo Bolsonaro. Os verdadeiros líderes estão em extinção, e o que restou apenas é um pesado jogo de interesses, onde o eleitor é o alvo a ser explorado. Acrescente a isso o radicalismo de um lado e outro e você tem a receita do caos.

O Tocantins passa a contar com 950 novos policiais. A formatura ocorreu na última quinta-feira, dia 19, numa cerimônia marcada pela emoção dos familiares dos novos PMs. O concurso foi realizado em 2021, e os aprovados passaram um ano no Curso deFormação.

Sempre vi o ex-presidente Bolsonaro como um político necessário. A candidatura dele a presidente em 2018 ocorreu no momento em que a direita se descobriu direita, os conservadores se descobriram conservadores. Enquanto a esquerda atual se movimenta há 40 anos.

Bolsonaro foi o único que capitalizou esse momento, que se mostrou capaz de conseguir votos para chegar à Presidência, e sobretudo, impedir a vitória do petista Fernando Haddad em 2018.

Votei no Bolsonaro em 2018 e votei novamente em 2022, inclusive, ressaltando em minhas postagens onde reafirmei o meu voto nele, que via muitos defeitos em Bolsonaro, mas que o considerava necessário ao Brasil.