DE COR

Quem tem estômago para acompanhar a política tocantinense de perto, sabe de cor os casos de dupla pai/filho, marido/mulher, trio até de irmão/irmãos, tios/sobrinhos. Isso vem ocorrendo desde a criação do Tocantins. Mas não é difícil lembrar, basta olhar os sobrenomes.

NÃO ADIANTA

E não adianta fazer como o senador Irajá Abreu, que na eleição de 2022, quando concorreu ao governo do Estado, escondeu dos eleitores, o sobrenome Abreu, que utilizou durante vida inteira, preferindo se apresentar com o seu outro sobrenome, Silvestre, para se afastar da imagem da mãe Kátia Abreu, já muito desgastada, e que foi derrotada na sua tentativa de reeleição.

CARGOS

Quando o parente não engata uma carreira na política, vai ocupar cargos importantes na gestão do poderoso de plantão, apesar dos esforços dispendidos pela justiça para colocar fim nessa prática. É a concentração de poder na sua essência. E que facilita a corrupção.

ALAVANCAR

Aliás, há casos em que esses cargos são dados aos parentes, para alavancar candidaturas à reeleição do poderoso, ou quiçá, serve também a uma pretensão política futura dos próprios parentes.

CRUZADO

Os Poderes Judiciário e Legislativo, os Ministérios Públicos, os Tribunais de Contas, etc, acharam no nepotismo cruzado, uma forma de burlar o impedimento legal, com a troca de favores entre os gabinetes, na base do “você contrata o meu parente, que em troca eu contrato o seu”. Vergonha!

MARCOU ÉPOCA

Uma frase do ex-governador Moisés Avelino, marcou época, quando em entrevista para a imprensa na ocasião, declarou que o filho Igor Avelino, que foi deputado federal entre 1999/2003, “iria ser o representante da família na política tocantinense”, o que foi muito criticado pelos adversários.

SOMBRA

As feministas falam tanto no empoderamento, mas uma análise do cenário, mostra que quase sempre as mulheres que conquistam cargos políticos, o fazem sob a sombra de um homem. Um dos exemplos é Cinthia Ribeiro, viúva do senador João Ribeiro. Já com o deputado estadual Eduardo Mantoan, ocorreu o inverso.

NOTÓRIOS

Há casos notórios no estado do Tocantins, alguns provenientes, inclusive, de infidelidade conjugal. E quando elas chegam lá, muitas vezes são acometidas da síndrome do capitão do mato, mostrando-se hostis com outras mulheres que batalham na caminhada rumo ao sucesso, mesmo em áreas diferentes.

DESMATAMENTO

Dados consolidados pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) revelam a real dimensão do desmatamento que vem ocorrendo no Tocantins. Ao longo de 2023, foram identificados 2.181 imóveis rurais responsáveis por desmatar ilegalmente mais de 44 mil hectares de área.

AUTORIZADO

Quando analisados os números de desmatamento autorizado pelo Governo do Tocantins, por meio de licenças concedidas pelo Naturatins, o valor chama a atenção: 886.253 mil hectares entre os anos de 2021 e 2024. Um número assustador.

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