CINTHIA E AMASTHA

Quando o eleitor acha que nada mais pode surpreender em se tratando de política, eis que surge a possibilidade da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, (foto) e o ex-prefeito Carlos Amastha (foto) juntarem-se nas eleições deste ano. Ambos, que passaram bem uns cinco anos referindo-se um ao outro, com adjetivos – como eu já afirmei, impublicáveis.

ILHADA

Sem formar grupo, ilhada na prefeitura, cercada por secretários, ou corruptos, ou incompetentes, ou traidores - ou as três coisas, Cinthia, para quem sabe dos bastidores, muitas vezes não teve poder de mando. E também não se preocupou em investir em um nome para disputar a sua sucessão, o que pode levar a esse apoio ao Amastha.

REFÉM

A prefeita de Palmas, em grande parte do tempo, viu-se refém de uma turma que mandou e desmandou na prefeitura, chegando ao ponto de cometer todo tipo de grosseria com os servidores, praticar corrupção e ainda fazer pular do barco os preparados e bem-intencionados da equipe.

EXEMPLO

Havia secretário - e ainda há, que prejudicou tanto a administração, que não se sabe como foi possível ele ser mantido no cargo, um caso exemplar disso foi o Edmilson Vieira, preso com milhões na operação da Polícia Federal, que entrou e saiu da administração algumas vezes, por lealdade extremada do marido de Cinthia, Eduardo Mantoan, que na campanha de 2022, nos palanques referia-se a ele como “o meu pai preto”.

NÃO EXIME

Claro, que a percepção de Cinthia viver ilhada, cercada numa bolha, não exime a prefeita de nenhuma responsabilidade, inclusive, sobre a corrupção apuradas pelas operações da Polícia Federal e que segue o seu trâmite na justiça. O povo de Palmas sabe disso, e junto com os erros recentes da gestão, o mandato caminha para terminar com avaliação bem negativa.

MUITO MAIS

Desde que o meu filho Rafael Miranda, que decidiu desde bem jovem - contra a minha vontade, ser jornalista - assumiu a redação do Jornal Primeira Página (por sua iniciativa também), no final do ano passado, que muitas reportagens interessantes vêm sendo publicadas, com grande repercussão. E muito mais ainda virá pela frente. Corruptos, tremei!

CPI DA BRK

A CPI da BRK Ambiental na Câmara Municipal de Palmas, instalada já há um ano na Casa, será que desta vez chegará a termo? E produzirá algum efeito prático na vida do cidadão, que paga uma das tarifas mais caras de água e esgoto do Brasil, para uma empresa multinacional canadense? Com a palavra, vossas excelências, os edis de Palmas.

PALESTRA

A CPI decidiu convocar, além dos representantes locais da empresa, o presidente da BKR em São Paulo. E recebeu a professora e mestre em Ciências do Ambiente Tatiana Ferreira Wanderley Alves, para proferir palestra sobre as infraestruturas de esgotamento sanitário, com o objetivo de oferecer à comissão um panorama sobre o setor, suas tendências, falhas e acertos.

VAZAMENTOS

Ao responder a questionamentos sobre os perigos enfrentados pela população de Palmas após vazamentos de esgoto que atingem o lago da capital e outras áreas durante o período chuvoso, a especialista explicou que os impactos dependem da quantidade de esgoto e de água.

MENOR

“Em muitos casos, a água da chuva, por ter maior volume, consegue diluir as impurezas, minimizando os danos. Agora se for em um rio menor, como o Córrego Machado, situado na região Sul da cidade, o impacto será mais significativo”, explicou Tatiana.

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