Sandra Miranda 685 postagens

Enquanto o princípio constitucional da Publicidade de um ente público como o Poder Legislativo é usado para fins não republicanos, órgãos de fiscalização, como o TCE e o MP parecem estar em terras distantes, bem longe daqui. Aliás, o histórico do Tocantins atesta essa omissão.

Lembrando que a presidência anterior da AL deitou e rolou com orçamento da comunicação, utilizando o dinheiro para tudo, menos para aplicar em anúncios nos veículos que ficaram com cara de palhaços, enquanto a verba só pode mesmo ter financiado algum interesse eleitoral em 2022.

Quer dizer que Assembleia Legislativa gastou em 2 meses deste ano R$ 5 milhões com propaganda? Com quem? Com quais veículos de comunicação do TO? Antes que eu pense que o dinheiro foi desviado para alguma finalidade suspeita, aguardo posição do presidente Amélio Cayres.

O CMEI Amâncio José, localizado na quadra ARSE 22 em Palmas-TO, informou por meio de uma faixa que irá paralisar suas atividades. O motivo é a falta de diversos profissionais, inclusive, para atendimento de crianças com necessidades especiais, merendeiras e monitores de sala de aula.

Falta de profissionais essenciais ao atendimento na educação de Palmas. Ao menos oito CMEIs e escolas estão com falta de servidores, o que gera sobrecarga e adoecimento entre servidores.

Ainda no tema, algumas das metas do Plano Municipal de Educação de Palmas (2015-2025) não foram cumpridas, entre elas, a eleição para o cargo de diretor, algo demandado por toda a categoria justamente para frear as interferências políticas nas unidades de ensino.

Durante apuração do Jornal Primeira Página sobre paralisação de uma CMEI da Capital, foi relatado que as contratações dos cargos temporários para atuação nas unidades de ensino não possuem critérios técnicos. O critério é a indicação, geralmente partindo de vereadores.

O governo do presidente Lula (PT), desde que assumiu em 2023, ainda não reiniciou nenhuma das 3.783 obras de educação básica que seguem paradas em todo país.

Ao todo, 80% dessas obras paradas estão nas regiões Norte e Nordeste. Metade dos esqueletos está em quatro estados: Maranhão, Pará, Bahia e Ceará.

No Tocantins, são 116 obras que estão paralisadas ou que ainda não foram iniciadas. Entre elas, uma no município de Miranorte-TO, onde parte da estrutura que foi construída há quase seis anos se deteriorou completamente.