Arquitetando com Thaís Maciel – Ajustar a iluminação conforme a função de cada ambiente pode trazer melhorias significativas para a sua qualidade de vida

Olá, queridos leitores!

Estava ansiosa para trazer este assunto para vocês!!!

Todos nós somos reféns da energia elétrica, não é mesmo?

Já não conseguimos imaginar a vida sem ela, pois é a responsável por alimentar a iluminação que nos permite enxergar com clareza, sem depender das velas, como antigamente, mas você sabia que a iluminação da sua casa pode influenciar diretamente na qualidade do seu sono e bem-estar?

Mais do que simplesmente clarear ambientes, a luz tem um impacto significativo no nosso ritmo biológico, afetando o ciclo circadiano e a produção de melatonina, o hormônio do sono.

A temperatura de cor da luz é um dos principais fatores que determinam seus efeitos no organismo, a mesma é medida em Kelvin (K), ela define se a luz é quente, neutra ou fria. Luzes quentes, com tons amarelados e alaranjados de até 3.500K, são ideais para ambientes de relaxamento, como quartos e salas de estar, elas ajudam a criar uma atmosfera aconchegante e a preparar o corpo para o descanso, já as luzes neutras, entre 3.500K e 5.500K, equilibram conforto e atenção, sendo bastante utilizadas em cozinhas e escritórios, por outro lado, luzes frias, acima de 5.500K, apresentam tonalidade azulada e estimulam a concentração, sendo comuns em hospitais, escritórios e locais que exigem maior estado de alerta.

A exposição excessiva à luz fria durante a noite pode ser prejudicial ao sono, pois inibe a produção de melatonina e pode nos manter despertos por mais tempo, isso significa que aquela iluminação branca intensa no seu quarto ou sala pode estar sabotando seu descanso. Em contrapartida, luzes quentes e mais suaves ajudam na transição para o sono, criando um ambiente acolhedor e propício para relaxar.

Outro fator importante é a exposição às telas de televisão, celulares e computadores, esses dispositivos emitem uma grande quantidade de luz azul, que pode prejudicar ainda mais a regulação do sono. Por isso, passar horas na frente dessas telas antes de dormir pode ser um dos grandes vilões das noites mal dormidas, para minimizar esses efeitos, vale a pena reduzir o uso desses aparelhos pelo menos uma hora antes de deitar ou ativar modos de “luz noturna” que diminuem a intensidade da luz azul.

Ajustar a iluminação conforme a função de cada ambiente pode trazer melhorias significativas para a sua qualidade de vida, e o pequenas mudanças, como substituir lâmpadas frias por quentes nos espaços de descanso e evitar a exposição excessiva à luz azul à noite, fazem toda a diferença para um sono mais reparador. Você já avaliou se a iluminação da sua casa está ajudando ou prejudicando seu descanso?

Talvez seja a hora de repensar suas escolhas e experimentar noites mais tranquilas e revigorantes!