Araguaína aplica 99% da verba da Lei Paulo Gustavo no fomento cultural

Araguaína executou 99,23% dos recursos destinados pela Lei Paulo Gustavo, garantindo apoio a produções culturais locais. Foram R$ 1.539.807,34 distribuídos entre projetos audiovisuais, que receberam R$ 1.095.896,67, e demais segmentos artísticos, com R$ 443.910,67. Apenas R$ 12.747,55 retornarão aos cofres públicos, conforme exigência da legislação.

“Com quase 100% dos recursos aplicados, conseguimos fortalecer a identidade cultural do município, incentivar novos talentos e garantir que a arte chegue a diferentes públicos. Essa execução eficaz reforça o compromisso da gestão municipal com o setor cultural, promovendo o desenvolvimento, a inclusão e o reconhecimento dos nossos fazedores de cultura”, destaca Edson Gallo, secretário do Esporte, Cultura e Lazer de Araguaína.

Impacto do investimento

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O repasse impulsionou a produção artística local, gerando ganhos diretos e indiretos, dinamizando espaços culturais e ampliando o acesso da população a diversas manifestações artísticas. O trabalho da Secretaria de Esporte, Cultura e Lazer (SEMECL) garantiu ampla participação dos produtores culturais, com supervisão ativa, capacitação e suporte técnico, assegurando que os projetos atendessem aos critérios dos editais.

Produções contempladas

Foram aprovados 98 projetos, sendo 47 na área audiovisual e 51 em outros segmentos. Os recursos contemplaram curtas e médias-metragens, cinema de rua, cineclubes, videoclipes, podcasts, roteiros, além de manifestações como dança, artes visuais, circo, literatura e artesanato.
“Esse amplo espectro de beneficiários reflete a riqueza e a pluralidade da cultura araguainense, que demonstra grande potencial cultural e artístico”, ressalta Edson Gallo.

Produções culturais que promoveram impacto social

Entre os projetos contemplados, está o curta-metragem “Através dos Olhos de Ivete”, do produtor audiovisual João Pedro Albano. O documentário aborda temas relacionados à vivência e aos desafios do idoso, traçando um retrato sensível sobre a visão de uma mulher idosa que, mesmo diante de adversidades, enxerga o mundo de maneira positiva. Sua história inspira e contagia todos ao seu redor com uma perspectiva única de vida. O projeto envolveu oito profissionais e impactou cerca de 150 pessoas em exibições no Cinesesc e na Universidade da Maturidade (UMA).

“Acredito na importância de editais que fomentem a produção cultural para que se torne possível a realização de projetos que contribuem para gerar diversos empregos em diferentes áreas da classe artística. Sem este incentivo, contratar, produzir e alugar equipamentos fundamentais para a elaboração do documentário seria de extrema dificuldade”, afirma João Pedro.

Já o músico Diogo Jucá realizou o projeto “Terra em Movimento”, que alcançou 50 pessoas, entre colaboradores e espectadores. O evento, focado em sustentabilidade e meio ambiente, incluiu palestras, declamação de poesias e um show musical temático, com o objetivo de alertar sobre problemas hídricos e climáticos enfrentados pelo planeta. Na categoria audiovisual, Diogo desenvolveu, com uma equipe de cinco pessoas, o projeto “Música em Foco”, um podcast que abordou temas relacionados à classe artística.

Além disso, atuou na coordenação geral de um evento dedicado ao Dia da Consciência Negra, contribuindo desde a elaboração até a produção. O projeto, voltado ao combate ao racismo, contou com apresentações musicais, palestras e roda de conversa, impactando 100 pessoas, entre colaboradores e espectadores.

“É importante destacar que além do impacto direto que isso gera nos artistas e produtores, a Lei Paulo Gustavo também beneficia a comunidade como um todo. Os eventos culturais geram emprego, movimentam a economia local, promovem turismo, contribuem para a formação de cidadãos mais críticos e conscientes. Com o apoio da comunidade, Araguaína vai continuar sendo um polo cultural”, destaca Diogo.

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