Advogado preso com Eduardo Siqueira foi condenado por esquema de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa em 2020
O advogado Antônio Ianowich Filho, preso nesta sexta-feira (27) durante nova fase da Operação Sisamnes, deflagrada pela Polícia Federal, já havia sido condenado em 2020 por envolvimento em um esquema de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa do Tocantins. À época diretor-geral da Casa, Ianowich foi condenado a 6 anos e 7 meses de prisão em regime semiaberto pelos crimes de peculato e fraude processual. Desde então, respondia em liberdade.
Ianowich foi um dos alvos dos mandados de prisão cumpridos na operação desta sexta, que também prendeu o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), e o policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz. A ação teve como objetivo aprofundar as investigações contra uma organização criminosa responsável pelo vazamento de informações sigilosas oriundas de investigações conduzidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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Antônio Ianowich
A condenação de 2020 de Antônio Ianowich foi resultado da Operação Espectro, conduzida pela Polícia Civil por meio da Delegacia de Combate à Corrupção. As investigações começaram em 2019 e revelaram o uso de cargos públicos para nomeações fictícias. Na segunda fase da operação, realizada em 31 de janeiro do mesmo ano, foram cumpridos mandados de busca, apreensão e intimação. Além de Ianowich, também foram condenados Danilo Parente, ex-diretor de modernização tecnológica da Assembleia, e Flávio Negreiros Alves, coordenador de almoxarifado e estoque, com penas de 3 anos e 6 meses, e 4 anos de prisão, respectivamente, ambas por peculato.