Governo discute linha de cuidado da população quilombola e indígena
A equipe técnica da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) se reuniu, nesta sexta-feira, 21, com representantes da Secretaria dos Povos Originários e Tradicionais (SEPOT), Distrito Sanitário Especial Indígena Tocantins (DSEI-TO) e Hospital Israelita Albert Einstein para discutir o Planifica SUS, na Região de Saúde Ilha do Bananal.
“O projeto Planifica SUS é um processo de organização da Rede de Atenção à Saúde desde a Atenção Primária até a Atenção Especializada, no Tocantins o diferencial é a inclusão porque das comunidades quilombolas, ribeirinhas e populações indígenas da região da ilha do Bananal, então pensarmos plano voltado às necessidades dessa população é essencial para garantir uma assistência de qualidade”, destacou o superintendente de Políticas de Atenção à Saúde/SES-TO, Robson José da Silva.
A secretária dos Povos Originários e Tradicionais, Narúbia Werreria destacou que “pela primeira vez o Estado está pensando na planificação da saúde indígena e da regulação desses pacientes, do atendimento, da acessibilidade, que é uma das principais demandas que nós recebemos dos líderes indígenas do Estado Tocantins, assim trouxemos as principais queixas para a SES, que deu celeridade a esse processo, participar e ver o quanto essa demanda teve um encaminhamento prioritário aqui dentro da Secretaria de Saúde do Estado Tocantins, é muito gratificante”.
“O Estado do Tocantins, é um dos 18 estados participantes do Projeto de Planifica SUS, e no Estado vamos trabalhar além das Unidades Básicas de Saúde, as unidades de saúde indígenas, pensando na integração com os outros pontos da rede de saúde, com isso ampliar o acesso e garantir uma assistência mais segura a esses usuários”, explicou o gerente de Projetos e Cuidado Público do Albert Einstein, Marcio Paresque.
“A Secretaria de Estado da Saúde realizou um levantamento da situação de saúde dos 18 municípios que compõem a Região de Saúde Ilha do Bananal e agora, juntamente com os demais parceiros vamos elaborar as linhas de cuidado da população quilombola e indígena da região, ou seja, vamos identificar quais são as maiores problemas e fragilidades no que tange ao atendimento dessa população na Atenção Primária e assim minimizar os indicadores, ofertando uma assistência de acordo com a necessidade daquela população”, ressaltou a Coordenadora do Projeto Planifica SUS, Bianca Pereira da Silva.