PF executa operação contra suspeito de comercializar madeira de reserva legal

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 29, a Operação Esturro, inaugurando a etapa ostensiva de investigação que apura a prática de crimes ambientais contra a flora e a fauna na Área de Reserva Legal do Projeto de Assentamento São Judas Tadeu, localizado em Santa Rita do Tocantins-TO.

O inquérito policial tem por objetivo esclarecer os fatos, circunstâncias e autoria quanto à notícia de desmatamento ilegal, tráfico de madeira retirada da referida reserva legal e caça de animais silvestres, além de comércio ilegal de armas de fogo e munições, e outros eventuais crimes correlatos.

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Operação Esturro investiga a prática de crimes ambientais contra a flora e a fauna na Área de Reserva Legal. Foto: Divulgação

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Federal do Tocantins. Com esta ação, a Polícia Federal pretende aprofundar a investigação em busca de provas adicionais, armas de fogo, munições e outros instrumentos, produtos e proveitos dos possíveis crimes sob investigação.

De acordo com a investigação, um nacional é suspeito de cortar as árvores na área protegida, beneficiar a madeira ilegalmente extraída e comercializá-la em cidades vizinhas. Também há suspeitas de que essa mesma pessoa seria contratada para, com a madeira desmatada ilegalmente, construir imóveis dentro da reserva legal, fomentando a invasão de terras da União.

A Área de Reserva Legal do Projeto de Assentamento é considerado bem da União, portanto, crimes cometidos no seu interior são crimes de competência da Justiça Federal.

A partir desse momento, a equipe de investigação da Polícia Federal intensificará as suas ações visando a identificar todas as pessoas envolvidas com os crimes sob investigação. Os indiciados poderão responder pelos crimes de esbulho possessório e desmatamento em terras de domínio público, matar animais silvestres e comércio ilegal de arma de fogo, entre outros, cujas penas somadas podem chegar a 20 anos de reclusão.

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