“Não aceitaremos a Câmara não entregar nada para a sociedade”, destacou Rogério Freitas sobre a CPI da BRK
O vereador Rogério Freitas usou parte do seu tempo em tribuna na sessão desta terça, 23, na Câmara, para expor sua opinião sobre o andamento da CPI da BRK, da qual ele não integra. O Parlamentar observou o alvoroço sobre a CPI nos veículos de comunicação e destacou que em colegiado o que vale é a maioria e que os vereadores estão aguardando o relatório final. Rogério disse que abriu mão de ser membro da Comissão e completou, “mas eu não vou abrir mão, Sr. Presidente de, no relatório final, tive a oportunidade de dizer isso para meus pares, de saber do Plano de Investimentos. Cadê o detalhamento do Plano de Investimentos?”, mencionou.
Rogério destacou o desejo de saber se o Plano está em dias e se a empresa tem cumprido com o compromisso assumido com o município e alardeado pelo ex-prefeito Amastha, referente a contrapartida social no valor de 40 milhões, a qual foi finalizada com valor superior a 60 milhões, perguntando se tal valor está na planilha de custos da empresa. Ele perguntou se o cidadão palmense teria o valor diluído em suas tarifas de água e esgoto. “O que eu quero saber, e eu saberei no relatório final é se as reuniões provocadas pelo ex-prefeito da cidade foram glosados do valor a ser diluído ou se estão também na planilha de investimentos e gastos da BRK. Qualquer discussão fora disso é especulação, é conversa”, declarou Rogério.
O Parlamentar afirmou que irá participar das discussões sobre a BRK na Câmara. “O que vale é o relatório final. Nele eu vou votar favorável ou vou pedir à presidência destaque para fazer um voto contrário e expor os meus motivos do voto contrário”. Rogério destacou seu pensamento de que estão fazendo um palanque político mais pela saída ou mudança de partido de alguns vereadores e fez questão de ressaltar aos membros da CPI, “vocês representam o parlamento e eu confio no trabalho que vem sendo desempenhado por vocês e não tenho dúvidas que a construção do relatório final será uma construção feita a várias mãos”, e alertou, “nós não aceitaremos a Câmara não entregar nada para a sociedade”.
