O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/TO), desenvolveu mais uma ferramenta de inteligência, que irá permitir aos agentes da segurança do Estado saber em quais cidades e locais existem desordens que possam colaborar para a prática criminosa. O lançamento do aplicativo Lince ocorreu nesta quinta-feira, 8, no Palácio Araguaia Governador José Wilson Siqueira Campos, com a presença do governador Wanderlei Barbosa.
O aplicativo Lince foi desenvolvido pela Superintendência da Segurança Integrada da SSP/TO e usará de geolocalização, por meio do GPS dos smartphones, para fazer o mapeamento dessas áreas.
A primeira versão do aplicativo estará disponível apenas para os agentes da Polícia Civil, mas o objetivo é que a ferramenta seja usada por todos os agentes de segurança, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guardas Municipais. O intuito é fortalecer e integrar as forças policiais, potencializando as estratégias e políticas públicas para o combate à criminalidade.
O governador Wanderlei Barbosa assistiu atentamente à apresentação do aplicativo Lince e, em seu pronunciamento, parabenizou a iniciativa. “É uma importante ferramenta desenvolvida pelo corpo técnico da Secretaria de Estado da Segurança Pública e que, certamente, coloca o Tocantins em um patamar mais alto, quando o assunto é promover mais segurança a nossa população”, destacou.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Wlademir Mota Oliveira, reforçou que o aplicativo vai ajudar a direcionar as ações dos órgãos de segurança para uma atuação mais eficiente. “A partir dos dados coletados, nós poderemos desenvolver ações com uma abordagem mais direcionada para a necessidade daquela localidade, seja com direcionamento de efetivo por meio de ações repressivas, destinação dos recursos, monitoramento dentre outras ações. O objetivo principal é coibir a prática criminosa em todos os seus níveis”, salientou.
O escrivão de polícia e desenvolvedor do aplicativo, Rodrigo Barbosa, explicou que os locais que apresentam algum tipo de desordem têm maiores chances de serem usados para a prática de crimes. “As desordens podem ser entendidas como uma rua com mato muito alto e sem iluminação, casas abandonadas, por exemplo, pichações que identificam o território de determinada facção criminosa, entre outras situações que possam dar a impressão de que o poder público não está atuando naquele local e que, por isso, as pessoas podem fazer o que quiserem, inclusive praticar crimes”, pontuou.
Para ter acesso ao aplicativo, os operadores de segurança pública devem entrar em contato com a Superintendência da Segurança Integrada.
Presenças
O evento também contou com a presença de deputados, senadores, prefeitos, vereadores, secretários de Estado e presidentes de autarquias, bem como servidores da Pasta.